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Gabinete de Carlos Bolsonaro sediou reunião de ex-assessores investigados pelo Ministério Público

Antes de depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro, gabinete do vereador Carlos Bolsonaro reuniu advogados e investigados

Carlos Bolsonaro (Foto: Reprodução/Rede Social)
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247 - Investigados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), três ex-assessores do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) estiveram acompanhados por advogados quando foram no gabinete do parlamentar na Câmara dos Vereadores do Rio, em 30 de outubro do ano passado. 

A visita ocorreu uma semana antes deles prestarem depoimentos ao MP no procedimento que apura, desde julho do ano passado, a existência de um esquema com funcionários fantasmas e “rachadinha” na equipe do filho “02” do presidente Jair Bolsonaro, informa O Globo.

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O jornal já tinha revelado em reportagem de fevereiro imagens da portaria e documentos da Câmara Municipal do Rio que mostravam ex-assessores do filho de Jair Bolsonaro ao palácio legislativo municipal para ir ao gabinete dele. 

Além desses ex-assessores de Carlos Bolsonaro, também estiveram, no mesmo momento, advogados que os assistem na investigação. Uma das advogadas presentes na ocasião, Juliana Regina de Souza Silva, admitiu que participou do encontro. 

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Junto com a advogada também chegou na manhã do dia 30 de outubro Alberto Sampaio de Oliveira Júnior, advogado com quem ela trabalhava. Questionado sobre sua visita, Oliveira disse que teria ficado no gabinete “uns cinco minutos, no máximo”. Os registros da Câmara mostram, no entanto, que sua permanência no gabinete ultrapassou o período de duas horas. As imagens também mostram que ele esteve no gabinete de Carlos no dia anterior, mas sozinho. Ao comentar sobre as visitas, Oliveira disse que pretendia falar com o vereador.

Carlos Bolsonaro é investigado pelo MP do Rio desde julho do ano passado. O procedimento foi instaurado depois de a revista Época revelar, na edição de 20 de junho de 2019, que ele empregou sete parentes de Ana Cristina Valle. Dois deles admitiram que nunca trabalharam embora estivessem nomeados. Em agosto, O Globo também mostrou outros casos de ex-assessores que admitiram não trabalhar para o vereador. 

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