Gaspari defende o afastamento de Pezão
O jornalista Elio Gaspari defendeu neste domingo, 18, a saída do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), do cargo; "A ideia da intervenção do governo federal na segurança do Rio veio tarde e é curta. O governador Luiz Fernando Pezão precisa ir embora. Não tem saúde, passado nem futuro para permanecer no cargo num Estado falido, capturado por uma organização criminosa cujos chefes estão na cadeia. Como? Ele desce do gabinete, entra no carro e vai para casa", diz Gaspari em artigo na Folha de S. Paulo
Rio 247 - O jornalista Elio Gaspari defendeu neste domingo, 18, a saída do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), do cargo.
"A ideia da intervenção do governo federal na segurança do Rio veio tarde e é curta. O governador Luiz Fernando Pezão precisa ir embora. Não tem saúde, passado nem futuro para permanecer no cargo num Estado falido, capturado por uma organização criminosa cujos chefes estão na cadeia. Como? Ele desce do gabinete, entra no carro e vai para casa", diz Gaspari em artigo na Folha de S. Paulo.
Segundo o colunista, Pezão, "desorientado (há tempo), construiu um caso clássico para demandar uma intervenção ampla, geral e irrestrita no Rio. Nada a ver com o que se armou no Planalto".
"A intervenção proposta por Temer coloca Pezão e seus amigos no mundo de seus sonhos. Num passe de mágica, o problema do Rio sai do palácio Guanabara (onde mora há décadas) e vai para o colo de um general. Esse semi-interventor assumiria com poderes para combater o crime organizado. O Planalto deve burilar a sua retórica, esclarecendo que não se considera crime organizado aquilo que o juiz Marcelo Bretas vem mostrando ao país", acrescenta Elio Gaspari.
"A saída de Pezão permitiria o desmantelamento do esquema de poder do MDB antes da eleição de outubro. Sérgio Cabral e Picciani, "capos" dessa máquina, estão trancados, mas ela está viva. Leonardo, filho de Picciani, é o ministro do Esporte de Temer, cujo governo tem um ex-ministro na cadeia (Geddel Vieira Lima) e outro em prisão domiciliar (Henrique Alves). Todos do MDB, como o ex-governador Moreira Franco, conselheiro especial do presidente", diz ele.
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