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Sudeste

Gastos de Michelle eram pagos com dinheiro de empresa que tem contratos com a Codevasf, diz PF

Segundo a PF, empresa Cedro do Líbano Comércio de Madeiras é a origem de depósitos de pelo menos R$ 25 mil na conta do sargento Dos Reis, que trabalhava sob as ordens de Mauro Cid

Michelle Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)
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247 - Uma empreiteira com contratos com o governo de Jair Bolsonaro está ligada a uma série de repasses feitos a um militar da Ajudância de Ordens da Presidência da República. O policial, segundo-sargento Luis Marcos dos Reis, fez saques em dinheiro e usou o dinheiro para pagar despesas de um cartão de crédito usado por Michelle Bolsonaro em pelo menos três ocasiões, segundo a Polícia Federal. Dos Reis também fez pelo menos 12 depósitos em dinheiro na conta de um parente da ex-primeira-dama, segundo reportagem de Aguirre Talento , Amanda Rossi e Pedro Canário, no UOL

Segundo a Polícia Federal, a Cedro do Líbano Comércio de Madeiras e Materiais para Construção, empresa sediada em Goiânia com contratos com o governo federal, é a fonte de depósitos de pelo menos R$ 25.360 na conta do sargento Dos Reis. Dos Reis trabalhava sob as ordens de Mauro Cid, então ajudante de campo de Bolsonaro, no Palácio do Planalto.

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>>> Gastos suspeitos de Michelle Bolsonaro eram pagos em dinheiro vivo, indicam mensagens

O principal contrato da Cedro do Líbano é com a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), estatal que já foi alvo de operações da Polícia Federal que investigavam corrupção em contratos no Nordeste no ano passado.

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Segundo a reportagem do UOL, o dinheiro foi depositado por Vanderlei Cardoso de Barros, pai de um sócio da Cedro do Líbano, nas contas do sargento Dos Reis. Em pelo menos uma ocasião, o dinheiro foi transferido da conta bancária da própria empresa. Após o depósito do dinheiro, o sargento retirava o dinheiro em um caixa eletrônico. Segundo a Polícia Federal, Dos Reis era o responsável por efetuar pagamentos a pessoas ligadas à ex-primeira-dama e a outros militares da ajudante de campo do Palácio do Planalto.

Os pagamentos continuaram pelo menos até julho de 2022, segundo dados obtidos pela Polícia Federal por meio de cadastros bancários de subordinados do tenente-coronel Mauro Cid. Ao autorizar a quebra do sigilo bancário de subordinados de Cid no ano passado, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que o caso tinha indícios de "desvio de dinheiro público" envolvendo militares do Palácio do Planalto e assessores da ex-primeira-dama.

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Três dos depósitos do sargento Dos Reis foram para a conta de Rosimary Cardoso Cordeiro, amiga de Michelle Bolsonaro, que na época trabalhava como assessora parlamentar do gabinete do senador Roberto Rocha (PTB-MA).

Segundo a Polícia Federal, Rose emitiu um cartão de crédito usado por Michelle Bolsonaro e recebeu depósitos em dinheiro, alguns fragmentados, de integrantes da ajudante de campo do Palácio do Planalto, pelo menos até junho de 2021. Os recursos foram usados ​​para pagar da fatura do cartão de crédito usado pela primeira-dama.

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