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Gestão Tarcísio em SP enfrenta o maior número de greves no metrô em uma década

Greve desta terça-feira paralisa serviços do Metrô, CPTM, Sabesp e Fundação Casa em São Paulo, marcando o ápice de uma série de paralisações ao longo do ano

Greve do Metrô de São Paulo e Tarcisio de Freitas (Foto: ABR | GOV SP)

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247 - A administração sob o comando do governador Tarcísio de Freitas em São Paulo registra o maior volume de greves no sistema metroferroviário em um único ano na última década. Levantamentos feitos entre 2013 e 2023 apontam um total de 11 paralisações realizadas pelos funcionários do metrô, conforme dados compilados pelo diretor do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, divulgados pelo jornal O Globo. Apenas em 2023, já foram contabilizadas três greves: em março, outubro e a mais recente desta terça-feira (28).

A manifestação, organizada por dezenas de sindicatos e movimentos sociais, reivindica "serviços públicos de qualidade" e a preservação dos direitos dos servidores no estado de São Paulo.

Dentre as três greves realizadas ao longo deste ano, além de uma paralisação relâmpago no feriado de 12 de outubro, destaca-se um protesto que impactou quatro linhas de metrô por cerca de três horas. Esse ato foi uma resposta do sindicato a advertências feitas pelo Metrô a operadores de trens que se recusaram a treinar outros funcionários para operar os veículos.

A greve desta terça-feira afeta os serviços do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), da Sabesp (estatal de saneamento básico) e da Fundação Casa. O movimento, assim como o ocorrido no início de novembro, tem motivações políticas: os sindicatos dessas áreas são contra a privatização da companhia de saneamento básico e a concessão das linhas metroferroviárias. O projeto de desestatização da Sabesp avançou na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e deve ser votado pelos deputados estaduais em dezembro.

A greve afeta todas as nove linhas estatais do Metrô e da CPTM. Em contrapartida, as linhas 4 (Amarela), 5 (Lilás), 8 (Diamante) e 9 (Esmeralda), concedidas à iniciativa privada, funcionam normalmente nesta terça-feira.

Por volta das 4h, todas as linhas estatais estavam paralisadas. A partir das 5h45, algumas delas começaram a operar parcialmente, conforme informações divulgadas pelo governo paulista.

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