Governo Tarcísio veta projeto que quer levar vacinação contra HPV para as escolas
O vírus representa uma das principais causas do câncer de colo de útero e boa parte das crianças e adolescentes permanece desprotegida. Governo diz que medidas já são executadas
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247 - O projeto de lei que buscava aumentar a prevenção do HPV e implementar a vacinação anual de crianças e adolescentes nas escolas de São Paulo foi vetado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), informa o g1. O texto da proposta visava estabelecer políticas públicas abrangentes que incluíssem conscientização, imunização, diagnóstico e tratamento do vírus. A iniciativa foi apresentada pelas deputadas Marina Helou (Rede), Edna Macedo (Republicanos), Delegada Graciela (PL) e Patrícia Gama (PSDB), e recebeu aprovação na Assembleia Legislativa em 8 de agosto.
As deputadas propunham a criação de um calendário estadual de vacinação, com início em março de cada ano, com ênfase na vacinação do HPV nas escolas do estado no início da campanha. Isso seria viabilizado por meio da presença de agentes de saúde nas escolas, responsáveis por administrar a imunização aos alunos.
"A vacinação seria apenas em escolas estaduais, seguindo o que estava proposto no projeto. Caso tivesse sido sancionado, o projeto passaria por um processo de regulamentação que é de responsabilidade do Poder Executivo, cabendo ao Governo definir como funcionaria a operacionalização dessas campanhas nas escolas", explica Marina Helou.
O vírus HPV representa uma das principais causas do câncer de colo de útero, e apesar da disponibilidade da vacina, uma parcela significativa de crianças e adolescentes permanece desprotegida. A taxa de vacinação no país continua abaixo das metas estabelecidas.
Na justificativa para o veto, o governador argumentou que a Secretaria da Saúde considerou o projeto desnecessário devido à existência de políticas públicas em vigor e já em implementação. Ele destacou, entre outros pontos, que a vacina contra o HPV já está incluída no Calendário Nacional de Vacinação e que a Coordenadoria de Controle de Doenças já realiza campanhas de conscientização sobre o assunto.
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