HOME > Sudeste

Greves contra privatizações de Tarcísio paralisam escolas em São Paulo

As greves nos serviços de transporte público e na Sabesp ocorrem como protesto contra os planos de privatização do governador de São Paulo

Tarcísio de Freitas (Foto: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP)

247 - As greves nos serviços de transporte em São Paulo, incluindo o Metrô, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), e na Sabesp, levaram o governo estadual a decretar ponto facultativo na capital para a terça-feira (3). A medida visa facilitar o reagendamento de consultas médicas, exames e a reposição de aulas, mas não se aplica a outras cidades da região metropolitana atendidas pelos trens da CPTM.

"As consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde estaduais terão seus reagendamentos garantidos, assim como nos postos do Poupatempo", afirma o governo estadual, em nota. "Aulas e provas da rede estadual de ensino também serão repostas e reagendadas". 

A paralisação ocorre como protesto contra os planos de privatização do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Embora decisões na Justiça do Trabalho tenham obrigado os sindicatos dos metroviários e ferroviários a manter um efetivo total durante os horários de pico, a greve afetará significativamente o funcionamento das linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata do Metrô, bem como todas as linhas administradas pela CPTM.

O governo estadual afirma que a greve é "ilegal" e espera que as categorias cumpram a determinação judicial, enquanto os sindicatos estão recorrendo da decisão e pedindo a liberação das catracas como parte das negociações.

"O Governo de São Paulo atua nas esferas administrativa e judicial para que a população não seja prejudicada pela greve ilegal da CPTM, Metrô e Sabesp nesta terça-feira (3)", diz a nota.