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      Helicóptero da polícia é atingido na Rocinha

      O helicóptero Águia, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), que dava apoio aos policiais durante a Operação Genesias, na Rocinha, Zona Sul do Rio, foi atingido por um tiro na hélice e teve que retornar ao batalhão para manutenção; na ação, que contou com o apoio de 120 policiais de várias delegacias distritais e especializadas, nenhuma droga foi apreendida; o serviço de inteligência da polícia identificou uma nova estratégia do tráfico na região, que parou de fornecer drogas e agora está sendo abastecida

      O helicóptero Águia, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), que dava apoio aos policiais durante a Operação Genesias, na Rocinha, Zona Sul do Rio, foi atingido por um tiro na hélice e teve que retornar ao batalhão para manutenção; na ação, que contou com o apoio de 120 policiais de várias delegacias distritais e especializadas, nenhuma droga foi apreendida; o serviço de inteligência da polícia identificou uma nova estratégia do tráfico na região, que parou de fornecer drogas e agora está sendo abastecida (Foto: Leonardo Lucena)
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      Agência Brasil - O helicóptero Águia, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), que dava apoio aos policiais durante a Operação Genesias, na Rocinha, Zona Sul do Rio, foi atingido por um tiro na hélice e teve que retornar ao batalhão para manutenção. Durante a ação, que contou com o apoio de 120 policiais de várias delegacias distritais e especializadas, nenhuma droga foi apreendida. O serviço de inteligência da polícia identificou uma nova estratégia do tráfico na região, que parou de fornecer drogas e agora está sendo abastecida.

      Após oito meses de investigação, a polícia identificou uma nova realidade do tráfico na Rocinha. Criminosos comandavam o tráfico de drogas na região de dentro dos presídios. Os policiais também conseguiu identificar pessoas ligadas ao tráfico de drogas sem passagem nas delegacias. De acordo com o delegado titular da 11ª Delegacia de Polícia, Gabriel Ferrando, basicamente três criminosos davam ordens para os traficantes da comunidade, de dentro das penitenciárias. O delegado revelou que os traficantes vendiam drogas por aplicativos de internet.

      "Infelizmente isso foi revelado e essas pessoas estão sendo responsabilizadas por isso. Essa é uma realidade e nós temos que enfrentar. As investigações estão em andamento e essas pessoas que ousam fazer esse tipo de coisa estão sendo identificadas. Então, aquele indivíduo que está preso vai responder por mais uma pena", destacou o delegado.

      Segundo o delegado, a Rocinha antes fornecia drogas e agora ela está sendo abastecida por comunidades da mesma facção criminosa. Ferrando acrescentou que o Complexo da Pedeira, em Costa Barros, é o principal fornecedor, bem como as comunidades que ainda não tem a presença da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

      A ação da polícia teve o objetivo de cumprir 51 mandados de prisão expedidos pela Justiça contra traficantes que atuam na comunidade. Ao todo, 20 pessoas já foram presas. 

      *Com edição do Rio 247

       

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