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Sudeste

Investigação indica que Adriano reuniu milicianos após crime contra Marielle

Antes de ser apontado como suspeito, o ex-PM reuniu-se com milicianos e matadores em uma padaria de Rio das Pedras, onde chefiava uma milícia, para saber se algum de seus aliados estava envolvido no crime contra Marielle Franco

Adriano Magalhães da Nóbrega (Foto: Reprodução)
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247- Elementos de diferentes investigações indicam que, no dia seguinte ao assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes, o miliciano Adriano da Nóbrega, o Capitão Adriano, convocou uma reunião com milicianos para tratar do crime. A reportagem é do portal UOL. 

Antes de ser apontado como suspeito, o ex-PM —morto em uma operação policial em 2020— reuniu-se com milicianos e matadores em uma padaria de Rio das Pedras, onde chefiava uma milícia. Ao menos três pessoas citaram o encontro, segundo mostram investigações.

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De acordo com duas testemunhas, o então chefe do Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel, queria saber se algum de seus aliados estava envolvido no crime.

Adriano foi investigado pelo MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e pela Polícia Civil por possível envolvimento na morte de Marielle, mas essa linha foi descartada.

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A reunião surgiu em depoimento recente do miliciano Jorge Alberto Moreth, o Beto Bomba, à Polícia Civil. Para tentar descobrir a ligação de Ronnie Lessa, réu por assassinar Marielle, com o ex-vereador Cristiano Girão, o MPRJ retomou as investigações sobre um duplo homicídio em 2014.

Preso em 2019 por suspeita de chefiar a milícia no Rio das Pedras, Beto Bomba prestou um novo depoimento em maio deste ano, conforme revelam investigações.

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A reportagem ainda informa que ele afirmou que "ficou sabendo" da reunião convocada por Adriano ocorrida no dia seguinte à morte de Marielle para apurar quem estaria envolvido no crime. É Beto Bomba quem cita o local onde aconteceu o encontro.

O miliciano já havia surgido em outra etapa do Caso Marielle. Conforme revelado pelo UOL, Beto Bomba afirmou, em conversa telefônica com o vereador Marcello Sicilliano (PHS), que o ex-deputado estadual Domingos Brazão é o mandante do crime —o político nega a acusação.

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No novo depoimento, Bomba diz que tal conversa não foi forjada, mas que as informações não são verdadeiras —que ele apenas "juntou fatos ouvidos na imprensa".

O depoimento do miliciano coincide com informação que consta em proposta de delação premiada da viúva de Adriano, Júlia Emílio Lotufo, ao MPRJ, revelada pela revista Veja.

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