Justiça decide que torturador da 'Casa da Morte' tem de responder por estupro
O TRF-2 disse que a violência não encontra amparo na Lei da Anistia e determinou que a Justiça Federal siga com uma ação penal contra o acusado
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247 - Única presa política a sair viva da Casa de Morte de Petrópolis (RJ), em 1971, Inês Etienne Romeu denunciou ter sido estuprada por um de seus carcereiros pelo menos duas vezes nos 96 dias em que ficou no aparelho clandestino do Exército, na serra fluminense. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) disse que a violência não encontra amparo na Lei da Anistia e determinou que a Justiça Federal siga com uma ação penal contra o acusado.
De acordo com o jornal O Globo, Antônio Waneir Pinheiro de Souza, o Camarão, era um dos agentes do Centro de Informações do Exército (CIE) destacados para atuar na Casa da Morte. Camarão trabalhava como caseiro. O caso pode produzir a primeira condenação de um agente da repressão no Brasil. E com o agravante de incluir a denúncia de abuso sexual.
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