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      Justiça Federal afasta diretor dos Correios no RJ

      A Justiça Federal do Rio determinou o afastamento do diretor dos Correios no estado, Omar de Assis Moreira, 49 anos; a decisão foi consequência de um pedido feito pelo procurador Sérgio Luiz Pinel Dias após denúncia de que Moreira recebia R$ 6 mil por mês para autorizar cirurgias superfaturadas, que não aconteciam, em servidores a estatal; segundo as investigações, três hospitais passaram a ser beneficiados, recebendo pagamentos de maneira antecipada para procedimentos cirúrgicos de servidores dos Correios

      A Justiça Federal do Rio determinou o afastamento do diretor dos Correios no estado, Omar de Assis Moreira, 49 anos; a decisão foi consequência de um pedido feito pelo procurador Sérgio Luiz Pinel Dias após denúncia de que Moreira recebia R$ 6 mil por mês para autorizar cirurgias superfaturadas, que não aconteciam, em servidores a estatal; segundo as investigações, três hospitais passaram a ser beneficiados, recebendo pagamentos de maneira antecipada para procedimentos cirúrgicos de servidores dos Correios (Foto: Leonardo Lucena)
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      Rio 247 - A Justiça Federal do Rio determinou, nesta terça-feira (18), o afastamento do diretor dos Correios no estado, Omar de Assis Moreira, 49 anos. A decisão foi consequência de um pedido feito pelo procurador Sérgio Luiz Pinel Dias após denúncia de que Moreira recebia R$ 6 mil por mês para autorizar cirurgias superfaturadas, que não aconteciam, em servidores a estatal.

      O esquema começou em agosto de 2011. Nos primeiros dois meses, Omar Moreira teria recebido R$ 15 mil por mês. A partir de novembro de 2011 foi fixado o valor de R$ 6 mil mensais.

      De acordo com as investigações, três hospitais passaram a ser beneficiados, recebendo pagamentos de maneira antecipada para procedimentos cirúrgicos de servidores dos Correios.

      Os servidores eram submetidos a cirurgias com a utilização de próteses, órteses e materiais especiais. Segundo informações da Folha, em alguns casos, os procedimentos não aconteciam ou eram superfaturados.

      A cobrança hospitais tinha como base os preços mais altos estipulados pelo plano de saúde dos Correios. Em janeiro do ano passado, um quarto hospital foi inserido na "lista" criada pela direção dos Correios, no Rio.

      Os Correios informaram, em nota, que o afastamento teve como objetivo "preservar a condução de processo da Justiça Federal". A entidade disse, ainda, que a investigação da Polícia Federal foi solicitada pelo próprio diretor, em 2013.

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