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Justiça torna réu policial militar por tentativa de homicídio após jogar homem de ponte

Imagens gravadas por uma testemunha flagraram o momento da abordagem em que o soldado Luan Felipe Alves Pereira arremessa um rapaz de 25 anos da ponte

A Corregedoria da PM apura as circunstâncias do caso

247 - A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o policial militar Luan Felipe Alves Pereira, acusado de jogar um homem de uma ponte na região Sul da cidade no ano passado. O PM responderá por tentativa de homicídio, conforme decisão da 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de SP. As informações são do jornal O Globo.

Imagens gravadas por uma testemunha flagraram o momento da abordagem policial, em que o soldado Luan Felipe Alves Pereira ergue e arremessa um rapaz de 25 anos da ponte, localizada na Vila Clara. A ação foi amplamente registrada e se tornou uma das provas principais do caso.

Em decisão recente, no dia 10 de abril, a mesma Câmara concedeu um habeas corpus ao soldado, permitindo que ele responda ao processo em liberdade. De acordo com informações da TV Globo, a prisão preventiva foi considerada uma "antecipação de pena", justificando a concessão do habeas corpus.

Ainda de acordo com a reportagem, apesar de estar em liberdade, o policial não poderá exercer qualquer função pública durante o curso do processo e terá que manter uma distância mínima de 300 metros da vítima.

O caso foi amplamente investigado tanto pela Corregedoria da Polícia Militar quanto pela Polícia Civil. O Inquérito Policial-Militar (IPM), conduzido pela Corregedoria, foi concluído em dezembro de 2024, enquanto o inquérito da Polícia Civil teve seu encerramento no último dia 14 de abril.

Ambos os inquéritos apontaram que, ao jogar a vítima da ponte, o soldado cometeu o crime de tentativa de homicídio, resultando no indiciamento nos dois processos.

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