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Lindbergh: ‘Livro de FHC revela prevaricação’

Em discurso no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ) afirma que as revelações do ex-presidente que constam no livro "Diários da Presidência" demonstram duas coisas: a corrupção na Petrobras começou muito antes dos governos petistas — e os tucanos, hoje "indignados", não fizeram nada para detê-la, apesar de saberem de sua existência; segundo, o ex-presidente cometeu o delito de prevaricação, já que qualquer pessoa em exercício de função pública tem o dever de denunciar qualquer ato ilícito de que tome conhecimento

Em discurso no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ) afirma que as revelações do ex-presidente que constam no livro "Diários da Presidência" demonstram duas coisas: a corrupção na Petrobras começou muito antes dos governos petistas — e os tucanos, hoje "indignados", não fizeram nada para detê-la, apesar de saberem de sua existência; segundo, o ex-presidente cometeu o delito de prevaricação, já que qualquer pessoa em exercício de função pública tem o dever de denunciar qualquer ato ilícito de que tome conhecimento (Foto: Gisele Federicce)
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Rio 247 – O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) acusou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de prevaricação em discurso no Senado. A afirmação tem como base as revelações publicadas no livro "Diários da Presidência", que traz relatos diários do tucano durante seu mandato como presidente.

Segundo Lindbergh, as revelações do livro demonstram duas coisas: a corrupção na Petrobras começou muito antes dos governos petistas — e os tucanos, hoje "indignados", não fizeram nada para detê-la, apesar de saberem de sua existência. Segundo, FHC cometeu prevaricação, já que qualquer pessoa em exercício de função pública tem o dever de denunciar qualquer ato ilícito de que tome conhecimento.

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No primeiro volume do livro, Fernando Henrique relata uma conversa de 1996 com o dono da CSN, Benjamin Steinbruch, que havia sido nomeado por FHC para o conselho da estatal. "Eu queria ouvi-lo sobre a Petrobras. Ele me disse que a Petrobras é um escândalo. Quem manobra tudo e manda mesmo é o Orlando Galvão Filho, embora Joel Rennó tenha autoridade sobre Orlando Galvão", conta o tucano.

Galvão Filho era, à época, o presidente da BR Distribuidora, enquanto Rennó era o presidente da Petrobras. FHC fala ainda sobre a necessidade de "intervenção" na empresa, mas afirma que, apesar dos fatos, não o faria. "Esse é o caso típico de prevaricação. Você é avisado e não faz nada!", criticou Lindbergh.

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"Agora é o presidente Fernando Henrique Cardoso que reconhece que foi avisado por Benjamim Steinbruch de escândalos na Petrobras; que ele teria de intervir e que não houve intervenção porque estava havendo a discussão da lei do petróleo naquele período. Ora, por que tratam disso como se os escândalos tivessem surgidos agora?", cobrou ainda o senador.

O parlamentar também apontou a diferença de tratamento dado por FHC aos órgãos de Estado em relação à postura dos governos petistas frente a essas instituições. No caso do procurador-geral da República, tem sido prática petista nomear para o cargo sempre o mais votado da lista tríplice elaborada pelo conjunto de procuradores.

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"Isso não acontecia antes. Geraldo Brindeiro foi nomeado três vezes por Fernando Henrique Cardoso, sem eleição. Na quarta nomeação houve uma eleição, ele ficou em sétimo lugar e foi reconduzido assim mesmo", lembrou Lindbergh. "Se fosse um governo do PT que fizesse isso, este Brasil caía", comparou o senador. Brindeiro ganhou o apelido de 'engavetador-geral da República'.

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