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Sudeste

Loja de chocolates de Flávio Bolsonaro recebia 37,5% dos pagamentos em dinheiro

Para o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), o volume de depósitos em espécie na conta da franquia do filho do presidente era desproporcional em relação a negócios semelhantes

Senador Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução)
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Revista Fórum - Desde que o senador Flávio Bolsonaro assumiu a franquia da loja da Kopenhagen do shopping Via Parque, zona oeste do Rio de Janeiro, até 2018, o volume de depósitos em dinheiro vivo foi o equivalente a 37,5% dos recebimentos por cartões de débito e crédito. De 2015 a 2017, atingiu 41,8%, de acordo com reportagem de Ana Luiza Albuquerque, da Folha de S. Paulo.

Para o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), o volume de depósitos em espécie na conta da franquia do filho do presidente era desproporcional em relação a negócios semelhantes.

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Em depoimento ao MP, o antigo proprietário da loja declarou que essa proporção girava em torno de 20%, o que confirma a apuração.

A investigação aponta, ainda, que a entrada dos recursos em dinheiro em favor da empresa coincidia com os dias em que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), arrecadava parte dos salários dos empregados do filho do presidente, quando ele era deputado estadual.

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Lavagem

A suspeita principal é de que a loja foi usada para a lavagem de dinheiro no esquema de “rachadinha”.

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Os depósitos em espécie nas contas da loja teriam como objetivo “esquentar os recursos obtidos ilegalmente”, conforme avaliação da Promotoria.

De acordo com as apurações, o volume de créditos efetivos nas contas da loja suplantou em 25% o faturamento auferido pelos fiscais do shopping de 2015 a 2018. Em valores absolutos, a diferença chega a R$ 1,6 milhão.

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