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Milhares passam a noite em fila de emprego no Rio

Milhares de pessoas passaram a noite na fila para um evento que oferece nesta terça-feira (1º) mais de 5 mil vagas de emprego, no Estádio Nilton Santos, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro; expectativa do evento, chamado de Festa do Trabalhador e promovido pelo Sesc do Rio, é receber 40 mil pessoas´até o final da tarde

Milhares de pessoas passaram a noite na fila para um evento que oferece nesta terça-feira (1º) mais de 5 mil vagas de emprego, no Estádio Nilton Santos, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro; expectativa do evento, chamado de Festa do Trabalhador e promovido pelo Sesc do Rio, é receber 40 mil pessoas´até o final da tarde (Foto: Voney Malta)
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Por Vitor Abdala/Agência Brasil - Milhares de pessoas passaram a noite na fila para um evento que oferece hoje (1º) mais de 5 mil vagas de emprego, no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. O evento, chamado de Festa do Trabalhador, é promovido pelo Sesc do Rio.

A expectativa dos organizadores é receber 40 mil pessoas até as 18h. Às 9h, quando a fila dava a volta em todo o estádio, 1,4 mil pessoas já tinham entrado no Engenhão para se candidatar às vagas de emprego.

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Segundo os organizadores, serão cadastradas ainda 35 mil pessoas. A secretária executiva Luana da Silva Santos, de 34 anos, está desempregada há um ano e chegou às 22h de ontem (30) para tentar garantir uma vaga. “Passar a noite aqui foi tenso, complicado, dá medo, mas estou precisando”, contou.

Outro que está desempregado há um ano é o eletricista William Rodrigues, de 29 anos, que entrou na fila por volta da meia-noite. “Tem vaga para várias áreas. Vou tentar para eletricista, mas como também sou técnico administrativo, como segundo plano, vou tentar para administrativo também”, disse.

Lindinalva Ramos, de 46 anos, está há dois anos procurando emprego fixo e também decidiu entrar na fila na noite de ontem. “Tenho curso de auxiliar de enfermagem. Já fui recepcionista numa clínica e tenho curso de cuidadora de idosos. Estou há dois anos desempregada, então fico fazendo um bico aqui outro ali, faço faxina, passo roupa. Não posso parar de trabalhar, porque sou responsável pela minha casa e pela minha filha.”

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