Militares põem três mil homens de prontidão após cerco na Rocinha
Depois que as Forças Armadas ocuparam a Rocinha, maior comunidade carioca, diante do reconhecimento de que o Estado perdeu o controle na guerra deflagrada pelo crime, não há previsão para a saída dos militares do local; ao todo, 950 homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estão mobilizados, além de dezenas de blindados e helicópteros; mais três batalhões do Exército, que somam quase 3 mil homens, estão prontos, caso a situação se agrave; medida foi tomada após o confronto declarado entre Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, escondido na favela, e Antonio Bonfim Lopes, o Nem, que está no presídio federal de Rondônia
Rio 247 - Depois que as Forças Armadas ocuparam a Rocinha, maior comunidade carioca, diante do reconhecimento de que o Estado perdeu o controle na guerra deflagrada pelo crime, não há previsão para a saída dos militares do local.
Ao todo, 950 homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estão mobilizados, além de dezenas de blindados e helicópteros. Mais três batalhões do Exército, que somam quase 3 mil homens, estão prontos, caso a situação se agrave.
Medida foi tomada após o confronto declarado entre Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, escondido na favela, e Antonio Bonfim Lopes, o Nem, que está no presídio federal de Rondônia. Os traficantes dos dois grupos, ligados à facção Amigo dos Amigos, disputam à bala o domínio da comunidade, invadida no domingo, com saldo de pelo menos três mortes.
Por causa dos confrontos, cerca de 3 mil alunos ficaram sem aula na Rocinha. As unidades de saúde também não funcionaram. Colégios privados, como a Escola Teresiano, a Escola Americana e a Escola Parque, na Gávea, também não tiveram aulas. Na Gávea, a Pontifícia Universidade Católica (PUC) suspendeu as atividades. No dia, tiroteios também foram registrados nas comunidades do Alemão, na zona norte, São Carlos, perto da região central, e Dona Marta, na zona sul.
As informações são do jornal Estado de S. Paulo.
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