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Sudeste

Movimento indígena incendeia estátua de Pedro Álvares Cabral no Rio de Janeiro

Incêndio contra estátua ocorre contra o "marco temporal", que estipula, no PL 490, que índios só podem reivindicar a demarcação de terras nas quais já estivessem estabelecidos antes da data de promulgação da Constituição de 1988 e será votado nesta quarta pelo STF

A estátua de Pedro Álvares Cabral, no Largo da Glória, Rio de Janeiro, foi incendiada e pichada em protesto contra o Marco Temporal e a PL490 (Foto: @urucumirim)
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247 - Coletivos indígenas incendiaram uma estátua de Pedro Álvares Cabral, localizada no Largo da Glória, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quarta-feira (25). Ação é uma resposta ao intitulado "marco temporal", integrante do Projeto de Lei (PL) 490, que estipula que índios só podem reivindicar a demarcação de terras nas quais já estivessem estabelecidos antes da data de promulgação da Constituição de 1988.

STF deve analisar nesta quarta a ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra o povo Xokleng, referente à TI Ibirama-Laklãnõ, onde também vivem os povos Guarani e Kaingang. Será uma decisão de "repercussão geral", atingindo todos os povos indígenas.

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Em 2019, o STF deu status de “repercussão geral” ao processo, o que significa que a decisão tomada neste caso servirá de diretriz para a gestão federal e todas as instâncias da Justiça no que diz respeito aos procedimentos demarcatórios.

No centro da disputa está a discussão em torno do chamado “marco temporal”, uma tese político-jurídica defendida por ruralistas e setores políticos e econômicos interessados na exploração das terras indígenas. Segundo esta interpretação, os povos indígenas só teriam direito à demarcação das terras que estivessem em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Alternativamente, se não estivessem na terra, precisariam estar em disputa judicial ou em conflito material comprovado pela área na mesma data.

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Veja imagens do incêndio:

 


Protestos também ocorrem em Brasília na manhã desta quarta-feira. Mais de 6.000 indígenas e 173 povos estão na Esplanada dos Ministérios, em direção ao STF, para a realização de uma vigĺia contra o Marco:

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