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      MP-RJ pede investimento de R$ 4 bilhões em UPPs

      O MP-RJ e o Governo do Estado firmaram um termo de ajustamento de conduta (TAC) que prevê o incremento de investimentos na segurança pública, especialmente na PM, com o aporte de R$ 4 bilhões ao longo de seis anos; os recursos serão destinados para a regulamentação da jornada de trabalho, saúde e segurança do policial, formação e capacitação, deslocamento, alimentação, estrutura das unidades e medidas de proteção contra abuso de poder

      O MP-RJ e o Governo do Estado firmaram um termo de ajustamento de conduta (TAC) que prevê o incremento de investimentos na segurança pública, especialmente na PM, com o aporte de R$ 4 bilhões ao longo de seis anos; os recursos serão destinados para a regulamentação da jornada de trabalho, saúde e segurança do policial, formação e capacitação, deslocamento, alimentação, estrutura das unidades e medidas de proteção contra abuso de poder (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      Ministério Público do Rio de Janeiro - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e o Governo do Estado firmaram, na quinta-feira (02/07), um termo de ajustamento de conduta (TAC) que prevê o incremento de investimentos na segurança pública, especialmente na Polícia Militar, com o aporte de R$ 4 bilhões ao longo de seis anos. Os recursos serão destinados para a regulamentação da jornada de trabalho, saúde e segurança do policial, formação e capacitação, deslocamento, alimentação, estrutura das unidades e medidas de proteção contra abuso de poder. Também estão estabelecidos compromissos para maior investimento em equipamentos de proteção individual, coletes balísticos, armas, munição, entre outros.

      Foram estipulados prazos para o cumprimento de metas em cada uma dessas áreas. Entre as metas estão a de prover, em até um ano, todas as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) de pelo menos 100 policiais militares, equipamentos de informática com acesso à internet e instalações físicas permanentes. Também está acordado, no prazo de 180 dias, a criação de um banco de dados estatístico sobre as ações empreendidas pelas UPPs e um portal de transparência para sua divulgação, além de criar mecanismos de Ouvidoria interna e externa da PM, integrada com a Corrregedoria, para demandas específicas às unidades. Outro compromisso foi a formulação de um protocolo de prestação de socorro à vítima de arma de fogo com critérios específicos a serem cumpridos.

      Será estabelecida pelo Estado uma comissão mista integrada por representantes da PM e da Secretaria de Planejamento e Gestão para acompanhar o cumprimento das medidas pactuadas. A comissão deverá apresentar relatórios quadrimestrais ao procurador-geral de Justiça sobre o cumprimento do termo, devendo o primeiro ser apresentado em maio de 2016. No MPRJ, será criado em até 180 dias um grupo composto por promotores de Justiça que exercerão o controle externo da atividade policial.

      O TAC foi assinado pela promotora Gláucia Santana, titular da 6ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital, pelo procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira; pelo governador Luiz Fernando Pezão; e pelo comandante da Polícia Militar, Alberto Pinheiro Neto.

      O não cumprimento das obrigações assumidas neste termo implicará ao Poder Executivo o pagamento de multa diária de R$ 1.500 do 1º ao 30º dia de atraso e de R$ 3.500 a partir do 31º dia de atraso.

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