MP vai investigar falta de materiais para proteção de profissionais da saúde em SP
De acordo com os promotores Dora Martin Strilicherk e Arthur Pinto Filho, uma das consequências do problema é a diminuição no número de médicos, “posto que muitos profissionais terão que ser afastados de suas funções em caso de suspeita ou confirmação do novo coronavírus”
247 - Após representação feita pelo deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu um inquérito para investigar a falta de EPIs (equipamentos de proteção individual) para profissionais da saúde no estado, como álcool em gel, máscaras, luvas, avental e óculos.
O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) afirma que, até a última quinta-feira (26), recebeu 115 denúncias, sendo 77 por problemas na distribuição de EPIs e 30 por fluxo inadequado no atendimento a pacientes com coronavírus. Os relatos foram publicados no São Paulo Agora, do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com os promotores Dora Martin Strilicherk e Arthur Pinto Filho, uma das consequências do problema é a diminuição no número de médicos, “posto que muitos profissionais terão que ser afastados de suas funções em caso de suspeita ou confirmação do novo coronavírus”.
A Secretaria de Estado da Saúde, gestão João Doria (PSDB), negou o desabastecimento de EPIs nos serviços estaduais. Segundo a pasta, foram adquiridos mais de 42,2 milhões de unidades de EPIs e outros materiais. Também afirmou que em todos hospitais estão sendo cumpridos protocolos de segurança para profissionais de saúde e pacientes.
