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Sudeste

MPF apura se Côrtes comprou cobertura abaixo do valor de mercado

O ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro Sérgio Côrtes adquiriu a cobertura em que estava quando foi preso pela Polícia Federal, em abril, com preço equivalente a 1/4 do valor de mercado; Côrtes registrou no 11º Ofício de Niterói a compra por R$ 1,3 milhão de uma cobertura na Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa, em 2006, quando dirigia a unidade do governo federal no Rio

O ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro Sérgio Côrtes adquiriu a cobertura em que estava quando foi preso pela Polícia Federal, em abril, com preço equivalente a 1/4 do valor de mercado; Côrtes registrou no 11º Ofício de Niterói a compra por R$ 1,3 milhão de uma cobertura na Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa, em 2006, quando dirigia a unidade do governo federal no Rio (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio 247 - O ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro Sérgio Côrtes adquiriu a cobertura em que estava quando foi preso pela Polícia Federal, em abril, com preço equivalente a 1/4 do valor de mercado. Segundo o MPF, Côrtes foi nomeado para o cargo de secretário de Saúde para continuar com o esquema de propina iniciado quando ele dirigia o Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia (Into). Côrtes registrou no 11º Ofício de Niterói a compra por R$ 1,3 milhão de uma cobertura na Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa, em 2006, quando dirigia a unidade do governo federal no Rio.

O duplex tem 774 metros quadrados e cinco vagas de garagem. De acordo com Leonardo Schneider, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condomínios (Secovi) no RJ, um imóvel com estas características custava na época cerca de R$ 5 milhões.

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Segundo investigadores da Operação Lava Jato, o ex-secretário registrou um valor muito abaixo do valor de mercado para justificar em sua declaração de renda e afastar qualquer investigação.

O ex-secretário foi preso a partir da delação premiada de César Romero, que trabalhou com o ex-diretor do Into, ex-secretário executivo de Côrtes na Saúde. Romero foi quem entregou o esquema.

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As investigações apontaram que, quando era diretor do Into, Côrtes teria favorecido em licitações a empresa Oscar Iskin, da qual Miguel é sócio.

Também estão sendo investigados desvios na Secretaria de Estado de Saúde, com o pagamento de propina para a organização criminosa comandada pelo ex-governador Sérgio Cabral. O esquema também envolveria pregões internacionais, com cobrança de propina de 10% nos contratos, nacionais e internacionais.

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