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Sudeste

MST critica o governo federal por lentidão da reforma agrária

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ocupou na manhã desta sexta uma fazenda na região metropolitana de Belo Horizonte

Ocupação do MST em fazenda em Minas Gerais (Foto: Divulgação/MST)
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247 - Na manhã desta sexta-feira (8), quinhentas famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam uma fazenda no município de Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte. A ação marca o primeiro protesto do MST em 2024 e reflete a insatisfação crescente com a demora do governo Lula (PT) em implementar políticas efetivas de reforma agrária, informa o jornal O Globo.

De acordo com Luana Oliveira, da direção estadual do MST em Minas Gerais, a ocupação é uma resposta à lentidão do governo federal em atender as demandas dos sem-terra. "Esse importante gesto de coragem das famílias e do MST em Minas Gerais é, sem dúvida, a alternativa mais legitima de lutar pelo direito à terra. Ocupamos para plantar árvores e alimentos, cuidar das águas nessa região metropolitana tão carente desse recurso, que já foi tão abundante nessa região". A fazenda ocupada nesta manhã estava aparentemente abandonada pelos proprietários, o que a colocaria nos critérios de improdutividade frequentemente citados pelo MST em suas ações.

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Recentemente, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), conhecido por sua proximidade com o MST, expressou preocupação com a falta de avanço na reforma agrária. "Do jeito que está, a minha preocupação é que os movimentos sociais voltem a fazer ocupações de terra. E fazendo as ocupações de terra, não vai caber nem a esta casa, nem ao governo criticá-lo, porque já se passou mais de um ano na expectativa e na espera da reforma agrária, dos assentamentos, dos investimentos".

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