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Mulher de Kalil criticou amigas que foram a festa com Shantal dois dias antes de morrer

A nutricionista fez postagens citando as amigas que estavam na festa, em tom de crítica

Mulher de Kalil criticou amigas que foram a festa com Shantal dois dias antes de morrer

247 -  A nutricionista Ilana Kalil, 40, mulher do ginecologista Renato Kalil, passou boa parte do fim de semana que antecedeu sua morte, na segunda (14), inconformada com o fato de amigas do casal terem confraternizado com a influenciadora Shantal Verdelho no casamento de Lu Tranchesi, outra influenciadora digital e herdeira da Daslu. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. 

No ano passado, Shantal denunciou Kalil por violência obstétrica no parto em que deu à luz uma menina, Domenica. Desde então, outras mulheres vieram a público para fazer acusações contra ele, inclusive por assédio.

Kalil passou a ser investigado em um inquérito. Ilana saiu mais de uma vez em defesa do marido em redes sociais. A morte dela, registrada como suicídio, está sendo investigada pela polícia.

No sábado (12), de acordo com relatos de pessoas familiarizadas com o casal, Ilana acompanhou com especial atenção a cerimônia que selou a união de Lu Tranchesi com o empresário Rafael Luzzi, em São Paulo.

A festa foi amplamente divulgada pelos próprios convidados em redes sociais.

Ilana seguiu os registros pelo Instagram, e teria se mostrado inconformada com as imagens de pessoas com quem ela e o marido também já tinham convivido.

A nutricionista fez então postagens citando as amigas que estavam na festa, em tom de crítica.

Depois, apagou as mensagens: Ilana era permanentemente aconselhada pela assessoria do médico a evitar referências a Shantal Verdelho e à investigação contra o marido. A orientação dos advogados dele era a de que o assunto deveria ser tratado exclusivamente no processo criminal.

Saiba mais 

O ginecologista Renato Kalil afirmou à polícia que a mulher, Ilana Kalil, encontrada morta na madrugada de segunda-feira (14) na residência do casal, tinha "irritabilidade frequente" e que contava com o acompanhamento regular de um psiquiatra. 

A informação consta no boletim de ocorrência, registrado na 89ª DP de São Paulo e foi revelado em reportagem do portal Universa.  O documento atesta que a morte foi causada por um disparo de arma de fogo e foi registrada na Polícia Civil como suicídio consumado.

De acordo com a versão de Kalil à polícia, Ilana tomava medicamentos controlados. Ele afirmou também que os problemas passaram a ser mais constantes nos últimos dois anos e que eles haviam discutido na noite de domingo (13). O médico contou que, na madrugada de segunda, Ilana estaria irritada por causa de seu Instagram. O último post dela, nos Stories, dizia: "Fui censurada de novo. E lá vai... Quem viu, viu. Quem não viu, não vai ver mais. E viva a ditadura". No boletim de ocorrência, há referência ao episódio de forma genérica: "Ilana estava revoltada por ter tido que apagar o seu Instagram por questões outras que o casal vinha enfrentando".

Os dois teriam se deitado por volta da uma da manhã. Kalil relatou à polícia que a mulher não teria conseguido dormir e, depois de uns 40 minutos, foi para a sala, no andar inferior da casa.

Ainda de acordo com a versão apresentada pelo médico, por volta de 3h40 da madrugada de segunda-feira, ele teria ouvido o tiro. A mulher teria enviado mensagens a ele se despedindo. Ele afirma que a encontrou na sala e que na mesa havia uma carta de despedida e uma garrafa de bebida. Segundo o ginecologista, ela já estava morta.

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