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Sudeste

"Não haverá Exército, Marinha e Aeronáutica nas ruas", garante Dino, em entrevista à TV 247

Para Dino, o combate às milícias do Rio também diz respeito às Forças Armadas, já que os criminosos atentam contra a soberania nacional por controlarem partes do território do país

Flávio Dino (Foto: Tom Costa/MJSP | Valter Campanato/Agência Brasil)
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247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), detalhou nesta sexta-feira (3), em entrevista exclusiva à TV 247, a Garantia da Lei e da Ordem estabelecida pelo presidente Lula (PT) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo, com o objetivo de promover uma ‘asfixia logística’ às milícias e facções criminosas do país.

Quando perguntado sobre os motivos que levaram à decretação de uma GLO, já que no último 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, em uma tentativa de golpe, o governo decidiu por instaurar uma intervenção federal na segurança pública de Brasília, e não uma GLO, o ministro afirmou que “nós temos que analisar as decisões à luz de cada situação concreta”. "Você não pode ter uma decisão dogmática quando se cuida de decisões de grave interesse nacional. Naquele momento, do 8 de janeiro, de fato a GLO não era adequada porque havia uma cisão política, plantada pelo extremismo de direita, no seio das Forças Armadas. E ali era um movimento político. As circunstâncias em relação a essa GLO de agora são profundamente diferentes. Então circunstâncias diferentes podem levar a decisões diferentes”.

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Ele ainda apontou que na situação da segurança pública no Rio de Janeiro, a atuação das organizações criminosas diz respeito às Forças Armadas na medida em que atenta contra a soberania nacional brasileira. “É conhecido de modo geral a postura do presidente da República quanto à participação das Forças Armadas em tarefas que a princípio não lhes cabem. Ocorre que esse tema da segurança pública, sobretudo do Rio de Janeiro, mas não só, vulnera a paz da sociedade e aspectos próprios da soberania nacional, na medida em que temos domínio territorial, e quando há domínio territorial por parte de facções, fica suprimida a soberania nacional sobre aquele pedaço do território. Então há uma aproximação em relação ao papel das Forças Armadas e, ainda assim, a GLO não é no Rio de Janeiro, não é em São Paulo, não é em Santos, não é em Guarulhos. A GLO é na área federal desses municípios. Então não haverá Exército, Marinha e Aeronáutica atuando em áreas próprias das polícias, a exemplo de comunidades, bairros, ruas e avenidas. Estamos falando de portos e aeroportos. Porque isso cabe à Polícia Federal, e a Polícia Federal está sobrecarregada diante de muitos desafios, e daí a necessidade desse concurso temporário de homens e mulheres das Forças Armadas para, junto com a Polícia Federal, conseguirem fechar esses corredores logísticos do crime organizado”.

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