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'Não tem como convencer uma pessoa que gosta de armas que livros são melhores', diz Haddad sobre rejeição

“Não existe possibilidade de um partido forte como o PT não ter algum tipo de rejeição. São visões de mundo conflitantes", disse Fernando Haddad

Fernando Haddad (Foto: Reprodução/Youtube)
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247 - O ex-prefeito e candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou, durante sabatina promovida pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira (19), que existe um cansaço natural entre o eleitorado paulista após 28 anos de governos do PSDB  e atribuiu a rejeição ao PT a uma “visão de mundo conflitante”: “Não tem como convencer uma pessoa que gosta de armas que livros são melhores”, disse, em referência à defesa do uso de armas de fogo por civis feita por Jair Bolsonaro (PL) e por Tarcísio de Freitas, escalado pelo chefe do governo federal para disputar o governo estadual. 

“Não existe possibilidade de um partido forte como o PT não ter algum tipo de rejeição. São visões de mundo conflitantes. Não tem como convencer uma pessoa que gosta de armas que livros são melhores. Não tem como convencer uma pessoa que acha que o desmatamento da Amazônia tanto faz que  a mudança climática é efeito do desmatamento (...). tem um percentual de pessoas que acham que a terra plana, que vacina faz mal a saúde. Estamos correndo o risco de ter uma epidemia de pólio no Brasil porque estamos vacinando menos as crianças”, disse. 

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“Tem uma parte do eleitorado que não concorda com distribuiçõa de renda, com a expnsão da univsrdidade para probre, que não concorda que o negro tenha o memso direito do branco de fazer medicina, de fazer engenharia…Tem uma questão que é de visão de mundo, então você não vai ter 100% de apoio. Sou o candidato mais conhecido, tenho 30% (de rejeição). Os meus adversários que não são conhecidos possuem 20%. à medida em que eles forem sendo conhecidos isso também vai acontecer. Quando você associar o Tarcísio ao Bolsonaro ele vai crescer na pesquisa e ao mesmo tempo vai crescer sua rejeição”, completou.  

Ainda segundo Haddad, a crise interna aberta no PSDB pela atuação do ex-governador João Doria abriu uma “janela de oportunidade” que viabilizou a entrada do ex-governador tucano Geraldo Alckmin (PSB) na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que “uniu dois veteranos da política” em torno de uma grande causa, a “liberdade”. Para Haddad, o atual governador e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB),  é “um estranho no ninho tucano” e isso abriu “uma janela que talvez não estivesse no nosso horizonte”. 

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“Rodrigo Garcia sempre foi do DEM, apoiava o Maluf, apoiou o Pitta, fez parte da administração do Pitta, depois do Kassab”, observou o petista. 

Segundo pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (18) aponta que Haddad lidera a corrida pelo Palácio do Bandeirantes com  38% da preferência do eleitorado paulista. Em seguida aparecem o ex-ministro Tarcísio de Freitas, com 16%, e o atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), com 11%.

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A pesquisa Datafolha, contratada pela Folha de S. Paulo e pela TV Globo, ouviu 1.812 pessoas em 72 cidades do estado de terça (16) a quinta-feira (18). A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-02170/2022.

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