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      Novo vazamento em Campos: o que há?

      A Petrobras informou ao Ibama mais dois vazamentos de leo de plataformas; um deles no Rio; nesta segunda-feira vazaram cerca de 10 litros de gua oleosa, que saiu da Plataforma Cidade de Santos, em unidade operada pela empresa Modec; tambm outro vazamento foi detectado no litoral entre Maric e Saquarema, na regio dos lagos, no ltimo sbado; talvez de um navio

      Gisele Federicce avatar
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      247 - A Petrobras informou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a ocorrência de dois vazamentos de óleo em plataformas localizadas no Rio de Janeiro e no Ceará. A Petrobras ainda não detalhou os acidentes.

      Segundo o Ibama, o primeiro vazamento ocorreu na sexta-feira (30) em consequência de um furo no duto de escoamento da Plataforma Atum 2 para a Plataforma de Xaréu 3, o que levou à paralisação das atividades de escoamento no Ceará.

      O segundo vazamento ocorreu nesta segunda-feira (2), na Bacia de Campos, no litoral norte do Rio de Janeiro, que responde por mais de 80% da produção nacional, hoje da ordem de 2,1 milhões de barris de petróleo.

      O Ibama informou  ainda que vazaram aproximadamente 10 litros de água oleosa do convés da Plataforma Cidade de Santos, no estado do Rio. A unidade é operada pela empresa Modec e as informações do Ibama indicam que “os petroleiros a bordo da unidade conseguiram visualizar pequenas manchas de óleo, sendo a maior com dimensões aproximadas de 5 metros por 2 metros nas proximidades do navio”.

      A assessoria de imprensa da Petrobras se limitou a confirmar os vazamentos e informar que “ainda estava apurando os fatos”.

      A pergunta que fica é o que está acontecendo? Na última segunda-feira (2),  nova mancha foi detectada no litoral entre Maricá e Saquarema. Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marinha e Petrobras estão investigando a ocorrência; suspeita é que óleo saiu de um navio.

      Somente em março, o litoral de Rio sofreu com dois derramamentos de óleo. O último aconteceu a 20 quilômetros de Maricá, quando 1,6 mil litros de óleo foram derramados em pleno mar, desaparecendo antes mesmo de avaliações técnicas. Antes disso, a Chevron teve sua licença de exploração suspensa após vazamento de petróleo no Campo de Frade, também na Bacia de Campos. 

      O Ministério Público Federal formalizou, no último dia 21 de março, denúncia criminal das empresas Chevron e Transocean, e de 17 de seus executivos, por crime ambiental e dano ao patrimônio público. A denúncia foi entregue na 1ª Vara Criminal de Campos e se refere ao vazamento que liberou cerca de três mil barris de petróleo no Campo de Frade, na costa do Rio de Janeiro, em novembro do ano passado. A acusação ainda precisa ser aceita pela vara criminal de Campos. Caso vá adiante, o presidente da Chevron no Brasil, George Buck, e outros três funcionários da empresa responderão por acusações de crime ambiental, falsidade ideológica e dano ao patrimônio público. No caso das acusações mais graves, a pena poderia chegar a 31 anos de prisão.

      Na denúncia, o MPF pede o sequestro de bens dos denunciados e o pagamento de fiança de R$ 1 milhão para cada um dos acusados, e de R$ 10 milhões para cada empresa.

      (Com Agência Brasil)

       

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