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      Oito em cada dez casos de roubo a pedestre no Rio estão com investigações suspensas

      Levantamento feito pelo jornal Extra com base em dados da Polícia Civil apontou que oito a cada dez casos de roubos a pedestre na cidade do Rio estão engavetados nas delegacias, sem investigação; dos 35.428 crimes registrados na capital entre janeiro e outubro deste ano, 78% (27.673) estão suspensos; apenas 219 casos (0,6%) tiveram investigações concluídas e remetidas ao Ministério Público ou à Justiça

      Levantamento feito pelo jornal Extra com base em dados da Polícia Civil apontou que oito a cada dez casos de roubos a pedestre na cidade do Rio estão engavetados nas delegacias, sem investigação; dos 35.428 crimes registrados na capital entre janeiro e outubro deste ano, 78% (27.673) estão suspensos; apenas 219 casos (0,6%) tiveram investigações concluídas e remetidas ao Ministério Público ou à Justiça (Foto: Leonardo Lucena)
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      Rio 247 - Levantamento feito pelo jornal Extra com base em dados da Polícia Civil apontou que oito a cada dez casos de roubos a pedestre na cidade do Rio estão engavetados nas delegacias, sem investigação.

      Dos 35.428 crimes registrados na capital entre janeiro e outubro deste ano, 78% (27.673) estão suspensos. Apenas 219 casos (0,6%) tiveram investigações concluídas e remetidas ao Ministério Público ou à Justiça.

      O crime que apresentou a menor proporção de inquéritos suspensos é o roubo ao comércio, mas 57% (871) dos dos 1.513 casos estão engavetados. Este tipo de crime também tem a maior proporção de investigações concluídas: 7% do total.

      De acordo com a legislação, o delegado responsável pela investigação pode suspender um inquérito se não houver pistas sobre o autor, depois de esgotadas todas as possibilidades de apurar o caso. Um inquérito também pode ser suspenso caso a vítima não detalhar detalhar à polícia informações básicas sobre o crime, como local e hora do fato.

      Mas, delegados e agentes ouvidos pelo jornal fluminense disseram que a falta de pessoal e estrutura da Polícia Civil gera um número maior de suspensões. "As delegacias estão carentes de policiais e viaturas. O delegado, então, acaba usando a estrutura que tem para investigar casos mais graves, como estupros e homicídios", afirma a deputada estadual e delegada Martha Rocha (PDT), que já foi chefe de Polícia Civil.

       

       

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