Operação do MPSP visa duas empresas de ônibus supostamente ligadas ao PCC. Nunes nomeia interventores
Segundo o Ministério Público, as "organizações criminosas" estão envolvidas em lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, roubos e outras atividades ilícitas
247 A Operação Fim da Linha, realizada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), visou duas companhias de ônibus responsáveis por linhas do transporte municipal de São Paulo.
Foram expedidos quatro mandados de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão, abrangendo a capital, cidades da região metropolitana e do interior. Os detidos incluem Luiz Carlos Efigênio Pacheco, proprietário da Transwolff (TW), conhecido pelo apelido "Pandora", e Robson Flares Lopes Pontes, um dos dirigentes da empresa.
Nos imóveis vasculhados, os agentes descobriram fuzis, uma quantia significativa de dinheiro e joias.
Há suspeitas de ligação da empresa, assim como a UPBUS, com a facção criminosa PCC. De acordo com o Ministério Público, as "organizações criminosas" estão envolvidas em lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, roubos e outras atividades ilícitas.
A Receita Federal disse em nota que identificou que ao menos R$ 25 milhões em débitos de tributos federais foram objeto de compensações tributárias fraudulentas realizadas por uma das empresas. "Após as compensações, a empresa conseguia obter Certidões Negativas de Débitos, documento indispensável para participar de licitações, prejudicando assim o caráter competitivo dos certames em que participava", diz a nota.
Posteriormente, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou que dois funcionários da SPTrans serão designados como interventores nas duas empresas de ônibus.
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