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      Ovos, cuspe e bloqueio fecham Câmara do Rio

      Mal foi instalada, a CPI dos Ônibus suspendeu seus trabalhos; não só ela, mas toda a sessão da tarde desta quinta-feira 15 na Câmara Municipal foi suspensa; alegando – corretamente - falta de condições de segurança, vereadores não abriram trabalhos; um deles, o Professor Uólstom (abaixo, à dir) foi atingido por um ovo; grupos ligados ao PSoL e ao PSTU pararam avenida Rio Branco e intimidaram adversários

      Mal foi instalada, a CPI dos Ônibus suspendeu seus trabalhos; não só ela, mas toda a sessão da tarde desta quinta-feira 15 na Câmara Municipal foi suspensa; alegando – corretamente - falta de condições de segurança, vereadores não abriram trabalhos; um deles, o Professor Uólstom (abaixo, à dir) foi atingido por um ovo; grupos ligados ao PSoL e ao PSTU pararam avenida Rio Branco e intimidaram adversários (Foto: Marco Damiani)
      Marco Damiani avatar
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      247 – Não teve jeito. A sessão da Câmara Municipal desta quinta-feira 15 teve de ser suspensa sob a alegação, pela Mesa da Casa, de falta de segurança. Faz todo o sentido. Com nove manifestantes vivendo dentro da Câmara desde a sexta-feira 9, um acampamento nas suas escadarias e integrantes sendo alvejados por ovos e cusparadas, não havia mesmo condições de trabalho.

      Descontentes com a composição da CPI dos Ônibus, para a qual o requerente vereador Eliomar Coelho, do PSoL não obteve votos suficientes em plenário para se eleger presidente, militantes do partido aumentaram a radicalização (mais). Pela manhã, pararam todo o trânsito na Avenida Rio Branco, ocupando o meio do asfalto, provocando um congestionamento monstro.

      Desde o início do dia, a Câmara está cercada por policiais militares. As 14h, o sistema de som da Casa anunciou o cancelamento da sessão da tarde. Um dos integrantes da CPI, o vereador Professor Uóston, do PMDB foi atingido na cabeça por uma ovada. Na véspera, o vereador Cesar Maia, do DEM, teve seu carro oficial marcado por cusparadas.

      "Entendo a importância das manifestações. Faz parte do processo democrático. O que eu não posso aceitar é a forma covarde como a violência está sendo usada", disse o Professor Uóstim. "Estão passando por cima da democracia. Hoje me acertaram um ovo na cabeça, mas poderia ser uma pedra. A integridade física das pessoas está em risco". Ele é o relator da CPI.

      Os manifestantes estão descontentes com a escolha de dois peemedebistas – Chiquinho Brazão e Professor Uóston, colegas de partido do prefeito do Rio, Eduardo Paes – para comandar a CPI do Ônibus, que irá investigar a concessão das linhas de ônibus municipais do Rio. Eles não assinaram o requerimento de instalação da CPI.

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