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Para dirigente, Galeão será a "casa da Odebrecht"

"Vamos tratar o aeroporto do Galeão como se fosse a nossa casa"; a declaração é do presidente da Odebrecht Transportes, Paulo Cesena, após o consórcio Aeroportos do Futuro, formado pelas empresas Odebrecht e Changi (Cingapura), vencer o leilão do Galeão com uma proposta de R$ 19 bilhões, o que representou um ágio de 293%

"Vamos tratar o aeroporto do Galeão como se fosse a nossa casa"; a declaração é do presidente da Odebrecht Transportes, Paulo Cesena, após o consórcio Aeroportos do Futuro, formado pelas empresas Odebrecht e Changi (Cingapura), vencer o leilão do Galeão com uma proposta de R$ 19 bilhões, o que representou um ágio de 293% (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio 247 – "Vamos tratar o aeroporto do Galeão como se fosse a nossa casa". A declaração, dada nesta sexta-feira (22), é do presidente da Odebrecht Transportes, Paulo Cesena, após o consórcio Aeroportos do Futuro, formado pelas empresas Odebrecht e Changi (Cingapura), vencer o leilão do Galeão com uma proposta de R$ 19 bilhões, um ágio de 293%. De acordo com o dirigente, o sucesso do leilão é um claro reflexo dos interesses dos investidores estrangeiros e nacionais em apoiar os projetos de infraestrutura e desenvolver o setor logístico no país.

"Vamos tratar o aeroporto do Galeão como se fosse a nossa casa. Prover o conforto, a segurança, a comodidade e principalmente o encanto. É um compromisso mais do que necessário para uma cidade como o Rio de Janeiro afirmou, garantindo que vai melhorar a parceria com as companhias áreas", declarou Cesena.

Especialistas afirmam que o ágio de 293% pago pelo consórcio Odebrecht/Changi aponta para uma tentativa de o grupo lutar com o aeroporto de Guarulhos, que também é privatizado, por voos internacionais, segundo informações do jornal O Globo.

O presidente do Instituto de Logística e Suplly Chain (IIos), Paulo Fleury, está otimista com o êxito do leilão. "É claro que o grupo vencedor vai lutar para atrair mais voos internacionais pro Rio, disputar a posição de hub (distribuidor) de voos com São Paulo. Isso tende a ser positivo", disse.

Segundo Fleury, ainda é cedo para dizer se o valor oferecido é alto em relação à movimentação do Galeão sob o argumento de que há muito espaço para crescimento no setor aeroportuário. "É um setor com risco muito baixo e que, com poucas mudanças, já trarão ganho aos usuários", acrescentou. O Galeão transportou 17,7 milhões de passageiros em 2012.

Por sua vez, o diretor de Novos Negócios da CCR, que arrematou o Confins (MG), Leonardo Vianna, diz que o sucesso do leilão demonstra o preparo da iniciativa privada frente aos desafios da infraestrutura do país. "As empresas estão dispostas a enfrentar esse desafio que é melhorar a infraestrutura do país", afirmou.

Vianna disse, ainda, esperar que o governo federal faça processos similares ao do leilão e informou que pretende fazer uma parceria com o governo de Minas Gerais para desenvolver a região no entorno do aeroporto de Confins.

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