Para PF, e-mail liga Cabral a desvios no Comperj
No documento onde a Polícia Federal pede a realização de prisões, buscas e apreensões dentro da 14ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Erga Omnes, está um e-mail datado de outubro de 2007 e encaminhado pelo diretor da empreiteira, Rogério Araújo onde aparece que a "Petrobras\PR irá conversar com o Governador sobre este novo arranjo com a participação da CNO"; em seguida, o executivo destaca que "é importante o Sergio Cabral ratificar!(sic) e também definir o seu interlocutor neste assunto que atualmente junto a Petrobras e Mitigué é o Eduardo Eugênio"; Araújo foi preso nesta sexta-feira (19) juntamente com outros executivos da empreiteira
247 - A Polícia Federal suspeita que o ingresso da empreiteira Odebrecht na disputa pela implantação da estação de tratamento de água do Comperj contou com a participação do ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral (PMDB). No documento em que pede a realização de prisões, buscas e apreensões dentro da 14ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Erga Omnes, está um e-mail datado de outubro de 2007 e encaminhado pelo diretor da empreiteira, Rogério Araújo onde aparece que a "Petrobras\PR irá conversar com o Governador sobre este novo arranjo com a participação da CNO".
Logo em seguida, o executivo destaca que "é importante o Sergio Cabral ratificar!(sic) e também definir o seu interlocutor neste assunto que atualmente junto a Petrobras e Mitigué é o Eduardo Eugênio". Araújo foi preso nesta sexta-feira (19) juntamente com outros executivos da empreiteira.
Segundo o relatório da PF, "Rogerio provavelmente estava se referindo ao pacote ETDI (Unidades de Geração de Vapor e Energia, Tratamento de Água e Efluentes) do Comperj, onde o consórcio formado pela Odebrecht, Toyo e UTC foi contratado diretamente pela Petrobras. Destaque-se que a mensagem refere-se a orientação que a "Pb" (PETROBRAS) daria a Julio Camargo e a Ricardo Pessoa para que a parceria com a CNO se concretizasse".
O ex-governador Sérgio Cabral já responde a um inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ), no âmbito da Operação Lava Jato, por ter sido citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa., em seu depoimento de delação premiada. Segundo ele, Cabral teria recebido R$ 30 milhões em recursos desviados de obras do Comperj. O dinheiro teria sido destinado a campanha à reeleição do pemedebista em 2010. Além de Cabral , o atual governador Luiz Fernando Pezão e o ex-chefe da Casa Civil Regis Fitchner também são investigados.
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