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Para PGR, há indícios de que conselheiro do TCE-RJ foi ‘autor intelectual’ do assassinato de Marielle Franco

Raquel Dodge pediu ao STJ para investigar Domingos Inácio Brazão. A suspeita da PGR é que Brazão tenha utilizado o policial federal aposentado Gilberto Ribeiro da Costa, que era funcionário de seu gabinete no TCE-RJ, para atrapalhar as investigações do caso. A investigação aponta suspeitas de que o conselheiro tenha ligação com o grupo miliciano conhecido como Escritório do Crime, que pode estar por trás do duplo homicídio

(Foto: Foto: Agência Brasil)
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247 - Em pedido encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para ter acesso às investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, argumentou que o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) Domingos Inácio Brazão pode ter usado a estrutura de seu cargo público para obstruir as investigações do caso. 

A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 2, pelo jornalista Aguirre Talento, do jornal O Globo. No pedido ao STJ, Dodge escreveu que o objetivo do seu pedido de acesso aos autos é "apurar a existência de indícios de autoria intelectual do homicídio da vereadora Marielle Franco" por parte de Brazão.

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A PGR cita ainda que o conselheiro do TCE-RJ é "autoridade com prerrogativa de foro perante este tribunal (art. 105-1-a da Constituição), o qual, valendo-se do seu cargo público, também teria utilizado de pessoa e da estrutura de seu gabinete para interferir no rumo das investigações iniciais do duplo homicídio". 

A suspeita da PGR é que Brazão tenha utilizado o policial federal aposentado Gilberto Ribeiro da Costa, que era funcionário de seu gabinete no TCE-RJ, para atrapalhar as investigações do caso, plantando uma testemunha falsa. A investigação aponta suspeitas de que o conselheiro tenha ligação com o grupo miliciano conhecido como Escritório do Crime, que pode estar por trás do duplo homicídio.

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Em sua manifestação, Dodge ressalta que procuradores do Ministério Público Federal obtiveram indícios da participação de Brazão ao tomarem o depoimento do miliciano Orlando da Curicica, preso na Penitenciária Federal de Mossoró (RN) e que citou o conselheiro do TCE-RJ como um dos possíveis mandantes.

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