Pezão atrasa pensão de famílias de policiais mortos

Rio 247 - O governo de Luiz Fernando Pezão (PMDB) não está pagando as pensões para famílias que tiveram policiais, civis e militares, mortos em serviço. 

Segundo o Instituto de Segurança Pública, órgão ligado à Secretaria de Segurança do Estado, em 2016 ocorreram 135 baixas --sendo 124 PMs (86 em dia de folga) e 11 policiais civis. Só neste ano, já foram 16 PMs assassinados. 

O atraso no pagamento das pensões tem deixado famílias em situações de dificuldade. "Estou realizando a burocracia para receber a indenização, que vai ser dividida com a filha do meu marido. É necessária uma série de documentos, alguns pagos. Mas o Estado não libera os salários e eu ainda preciso dar um jeito de arrumar dinheiro para pagar esses documentos", afirmou a vendedora Fabiana Almeida , que perdeu o marido, soldado Thiago Machado, em abril do ano passado. 

Cerca de 370 mil servidores e pensionistas aguardam o 13º. Questionada, a Secretaria de Fazenda afirmou que não há previsão para liberação do pagamento. Esperam o salário atrasado de janeiro, que deve ser depositado até o 10º dia útil de fevereiro, 460 mil pessoas. Leia reportagem do UOL sobre o assunto. 

Nesse fim de semana, o soldado da Polícia Militar Douglas de Jesus Vieira, de 28 anos, cometeu suicídio em transmissão ao vivo, pelo Facebook. "Eu preciso receber. Minhas contas vão vencer, Pezão", disse o policial na rede social (leia mais).