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Pezão: crise financeira do Rio não é culpa da corrupção

O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse nesta quinta-feira que os casos de corrupção que aconteceram nos últimos dez anos, segundo investigações da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, não contribuíram para a crise financeira que devasta o estado desde 2015. Para o peemedebista, que apresentou ontem (6) as metas do acordo de recuperação fiscal firmado com a União, "esse não é o principal problema do Rio"; "Isso aí não atinge a nossa administração"

Brasília - Entrevista coletiva do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, após reunião com o presidente Michel Temer (Valter Campanato/Agência Brasil) (Foto: Romulo Faro)
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Rio 247 - O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse nesta quinta-feira que os casos de corrupção que aconteceram nos últimos dez anos, segundo investigações da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, não contribuíram para a crise financeira que devasta o estado desde 2015. Para o peemedebista, que apresentou ontem (6) as metas do acordo de recuperação fiscal firmado com a União, "esse não é o principal problema do Rio". "Isso aí não atinge a nossa administração".

Questionado sobre o tema, Pezão disse que "ninguém quer passar uma borracha por cima dos erros". Sem entrar em detalhes e/ou citar nomes, declarou que "quem errou está sendo punido e investigado com a maior transparência possível". E reafirmou que, diante de tantos escândalos, sempre se colocou à disposição da Justiça e dos órgãos de controle fiscal.

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A avaliação do governador é oposta à do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, responsável pelos processos da Lava Jato no RJ. Em janeiro desse ano, ao decretar pela terceira vez a prisão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), de quem Pezão era vice, o magistrado atribuiu a penúria financeira ao que chamou de "custo-corrupção".

Em discurso no evento de apresentação das metas do RRF (Regime de Recuperação Fiscal), Pezão citou fatores históricos que, segundo ele, colaboraram para a crise no Estado. O primeiro foi a queda no preço do barril do petróleo, que, em aproximadamente dois anos, teria passado de US$ 128 para US$ 28 por barril. A redução do preço afetou a arrecadação do Estado.

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"Eu não tenho culpa e não quero tirar a minha responsabilidade, mas quando eu entrei, em abril de 2014, recebi o preço do barril do petróleo a US$ 120. Passei um ano e meio, dois anos, chegando a receber a US$ 28 o barril."

O governador também afirmou que o Rio "pagou um preço muito grande" por ter deixado de ser a capital federal, o que ocorreu em abril de 1960. Na visão do peemedebista, houve uma absorção do ônus da extensa máquina pública, com reflexos que são visíveis até hoje. "Aquilo tudo que está lá em Brasília saiu aqui do Rio. Sem nenhuma compensação para o nosso Estado".

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