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Sudeste

Pezão e Tião negam ao STJ envolvimento na Lava Jato

Governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse que sua defesa ao STJ negou que tenha recebido dinheiro desviado da estatal em sua campanha como vice do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) em 2010; o governador do Acre, Tião Viana (PT), também afirma que a doação recebida por sua campanha pela empresa Iesa, citada na Lava Jato, foi declarada à Justiça eleitoral e que a companhia nunca teve relação comercial com o governo acriano

Governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse que sua defesa ao STJ negou que tenha recebido dinheiro desviado da estatal em sua campanha como vice do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) em 2010; o governador do Acre, Tião Viana (PT), também afirma que a doação recebida por sua campanha pela empresa Iesa, citada na Lava Jato, foi declarada à Justiça eleitoral e que a companhia nunca teve relação comercial com o governo acriano (Foto: Roberta Namour)
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do Acre, Tião Viana (PT), apresentaram nesta segunda-feira suas defesas prévias ao Superior Tribunal de Justiça no inquérito relacionado ao esquema de corrupção na Petrobras investigado pela operação Lava Jato e ambos voltaram a negar irregularidades.

Pezão e Viana foram citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que fez acordo de delação premiada com a Justiça em troca de redução da pena.

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O governador do Rio disse à Reuters por telefone que sua defesa ao STJ negou que tenha recebido dinheiro desviado da estatal em sua campanha como vice do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) em 2010. Ele também disse que seus advogados pediram o fim do inquérito no STJ.

Pezão admitiu que a chapa com Cabral em 2010 recebeu doação de campanha de uma empreiteira que está sendo investigada pela Lava Jato, porém ressaltou que a verba foi lícita e devidamente declarada aos tribunais eleitorais.

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"Eu não participei disso que disseram. Nunca teve esse pedido de ajuda, nunca participei de nenhuma reunião para pedir dinheiro de caixa dois para ninguém", disse Pezão à Reuters por telefone.

"Prestei os devidos esclarecimentos ao STJ. Eu era apenas o vice. Na defesa, falo que não houve essa conversa", adicionou.

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Costa teria dito em uma delação premiada que cerca de 30 milhões de reais foram desviados de contratos da Petrobras para abastecer a campanha de Cabral e Pezão em 2010. Na ocasião, Cabral foi reeleito assim como Pezão, então vice.

Pezão assumiu o governo do Rio de Janeiro neste ano, após vencer a eleição ao Palácio Guanabara no ano passado. O governador acredita que a denúncia de Costa foi uma manobra política articulada pelos seus opositores

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"O que eu espero é que o fim da história se faça justiça com meu nome. Eu já fui julgado e condenado perante a opinião pública, parece até que cometi um crime, mas não participei de nada", declarou.

"Estou à disposição, confio na Justiça e acho que vai ser feita justiça com certeza", acrescentou.

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"PODRIDÃO"

Procurado, o porta-voz do governo do Acre, Leonildo Rosas, disse que Viana mantém o mesmo posicionamento divulgado em nota quando foi aceito o pedido de inquérito no STJ.

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No documento, o governador do Acre afirma não conhecer Costa e que acionou o ex-diretor na Justiça. Ele diz ainda que a doação recebida por sua campanha em 2010 pela empresa Iesa, citada na Lava Jato, foi declarada à Justiça eleitoral e que a companhia nunca teve relação comercial com o governo acriano.

"Estou muito longe dessa podridão. Essa podridão está muito longe de mim", disse o governador em nota.

"Aguardo andamento pelo Poder Judiciário, no foro apropriado para as ações em questão. Quanto ao sigilo de qualquer procedimento judicial, autorizo a publicidade de tudo que envolva o meu nome. Para mim, quanto mais investigação, melhor", reiterou.

(Por Rodrigo Viga Gaier, com reportagem adicional de Eduardo Simões, em São Paulo)

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