Pezão: 'relação com Costa era institucional'
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição, afirmou que as acusações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre desvios de recursos de contratos na estatal não afetam a sua campanha; segundo o ex-dirigente, o ex-chefe do Executivo fluminense Sérgio Cabral (PMDB) foi um dos beneficiados do esquema; em conversa com empreendedores na zona norte da capital fluminense, Pezão negou ter tido envolvimento com Paulo Roberto Costa e disse que a sua relação com o ex-diretor era apenas "institucional"
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Rio 247 - O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição, afirmou, nesta segunda-feira (8), que as acusações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre desvios de recursos de contratos na estatal não afetam a sua campanha. Segundo o ex-dirigente, o ex-chefe do Executivo fluminense Sérgio Cabral (PMDB) foi um dos beneficiados do esquema.
Pezão negou ter tido envolvimento com Paulo Roberto Costa e disse que a sua relação com o ex-diretor era apenas "institucional". "Ele era encarregado do projeto do complexo petroquímico em Itaboraí (RJ) e se relacionava com todo o governo, com as licenças ambientais, obras de infraestrutura, de abastecimento de água, tudo que beneficiava e beneficia aquela região", disse o gestor, durante encontro com empreendedores no morro do Turano, no Rio Comprido, zona norte da capital fluminense.
O peemedebista ocupa a segunda posição nas intenções de voto, com 19% do eleitorado, atrás do deputado federal Anthony garotinho (PR), com 27%, segundo pesquisa divulgada pelo Ibope no último dia 2. Em terceiro lugar está o senador Marcelo Crivella (PRB), com 17%, seguido pelo também senador Lindberg Farias (PT), com 11%.
O governador informou, também, que teve uma conversa com Sérgio Cabral no final de semana sobre as denúncias. "Disse que está muito tranquilo, que ele não tem problema nenhum, não tem envolvimento nenhum, e que acha muito estranho esse vazamento. Vamos esperar a Justiça se pronunciar", afirmou Pezão.
Sobre a acusação, Cabral respondeu, no sábado (6), que, durante os sete anos e três meses em que foi governador do Rio, "jamais indicou ou interferiu nas nomeações do governo federal, tampouco nas decisões gerenciais da Petrobras".
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