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Sudeste

PF faz busca e apreensão na Prefeitura de Mangaratiba

Agentes da Polícia Federal cumpriram nesta terça-feira, 18, três mandados de busca e apreensão nas sedes da Prefeitura de Mangaratiba e do jornal "Povo", na região conhecida como Costa Verde, ao sul do Rio; operação apura fraudes em contratações realizadas pela prefeitura em 2011 e 2012; segundo o Ministério Público, "a Prefeitura de Mangaratiba pagaria ao 'Povo' para que alterasse a matriz dos jornais que já haviam circulado e inserisse editais de convocação e resultados de licitações fraudadas, sem que a informação tivesse sido realmente publicada"

Agentes da Polícia Federal cumpriram nesta terça-feira, 18, três mandados de busca e apreensão nas sedes da Prefeitura de Mangaratiba e do jornal "Povo", na região conhecida como Costa Verde, ao sul do Rio; operação apura fraudes em contratações realizadas pela prefeitura em 2011 e 2012; segundo o Ministério Público, "a Prefeitura de Mangaratiba pagaria ao 'Povo' para que alterasse a matriz dos jornais que já haviam circulado e inserisse editais de convocação e resultados de licitações fraudadas, sem que a informação tivesse sido realmente publicada" (Foto: Aquiles Lins)
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Rio 247 - A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira, 18, três mandados de busca e apreensão nas sedes da Prefeitura de Mangaratiba e do jornal "Povo", na região conhecida como Costa Verde, ao sul do Rio.

A operação é resultado de uma ação cautelar da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Angra dos Reis (RJ), que apura fraudes em contratações realizadas pela prefeitura em 2011 e 2012.

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De acordo com o promotor Alexander Véras Vieira, que ajuizou a ação cautelar, estão sendo analisados cerca de 40 contratos, no valor estimado de R$ 60 milhões, para a aquisição de produtos como cestas básicas, merenda escolar e obras. Há indícios de que as contratações eram realizadas sem licitação e sem a garantia de que os serviços seriam executados.

Ainda de acordo com o Ministério Público, "a Prefeitura de Mangaratiba pagaria ao 'Povo' para que alterasse a matriz dos jornais que já haviam circulado e inserisse editais de convocação e resultados de licitações fraudadas, sem que a informação tivesse sido realmente publicada". "As edições alteradas eram guardadas na sede do jornal e da prefeitura e serviam para respaldar os contratos irregulares", afirmou em nota.

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Segundo a PF, a sede da Prefeitura de Mangaratiba foi interditada para a ação policial nesta terça. Até o fim da tarde, foram apreendidas todas as edições do jornal "Povo" do período da investigação e documentos de centenas de licitações municipais.

"O material servirá de base para ação de improbidade administrativa contra o prefeito de Mangaratiba Evandro Bertino Jorge, secretários e servidores municipais", informou em nota o Ministério Público do Estado.

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Jornal nega

À Folha, o advogado do jornal "Povo", Felipe Lacava destacou que a empresa foi surpreendida pela ação da PF e que o periódico "goza de reputação ilibada no meio jornalístico" e que "a acusação causa estranheza e vai de encontro a seus princípios institucionais, calcados em um jornalismo sério e isento". Representantes da prefeitura não foram encontrados para comentar a operação da PF.

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