PF indicia Sérgio Cabral e mais dois na Lava Jato
A Polícia Federal de Curitiba indiciou o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) e outras duas pessoas, na Operação Lava Jato; além de Cabral, foram indiciados Carlos Emanuel de Cavalho Miranda, sócio do ex-governador, e Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, "braço-direito" do ex-governador; eles passam a ser investigados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa; segundo a PF, eles teriam sido beneficiados com pagamento de vantagens indevidas a partir do contrato da Petrobras com Consórcio Terraplenajegem Comperj, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão; Cabral teria recebido R$ 2,7 milhões em vantagens indevidas
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247 - A Polícia Federal (PF) de Curitiba indiciou o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) e outras duas pessoas, na Operação Lava Jato. O inquérito foi concluído na terça-feira (13). Os três - além de Cabral, Carlos Emanuel de Cavalho Miranda, sócio do ex-governador, e Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, "braço-direito" do ex-governador - passam a ser investigados pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Segundo a PF, eles teriam sido beneficiados com pagamento de vantagens indevidas a partir do contrato da Petrobras com Consórcio Terraplenajegem Comperj, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão.
A suspeita é de que o ex-governador tenha recebido R$ 2,7 milhões em vantagens indevidas. De acordo com o indiciamento, segundo relato de delatores da Lava Jato, o dinheiro foi opercionalizado por Alberto Quintaes, o ex-executivo Andrade Gutierrez, com a participação de Carlos Miranda.
Conforme a investigação, o contrato foi celebrado em 2008 no valor de R$ 819,8 milhões. Com os aditivos, a obra passou a custar R$ 1.179.845.319,30.
Cabral foi preso em 17 de novembro, em ação coordenada entre a Lava Jato do Rio e a do Paraná, sob a suspeita de receber milhões em propina para fechar contratos públicos. Ele foi alvo da operação Calicute, da PF e Ministério Público Federal (MPF) que apura desvios em obras do governo estadual. O prejuízo é estimado em mais de R$ 220 milhões.
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