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Sudeste

PF prende pai e filho suspeitos de vender dados de Barroso

A quadrilha hackeava sistemas federais, roubava os dados e depois vendia por meio de redes sociais. Os 'clientes' era facções criminosas e integrantes das forças de segurança

(Foto: Polícia Federal/ Divulgação)
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247 - Na manhã desta quinta-feira (1), a Polícia Federal (PF) realizou a prisão preventiva de um pai e seu filho em Vinhedo, região de Campinas, no âmbito da Operação I-Fraude. A investigação foca na invasão de sistemas federais e no vazamento de dados de autoridades e pessoas públicas, revelando uma trama criminosa de dimensões alarmantes.

Os agentes da PF encontraram os dois suspeitos em sua residência durante uma operação que também incluiu mandados de busca e apreensão no local. A confirmação da prisão ocorreu durante uma audiência de custódia na Justiça Federal de Campinas, realizada na tarde do mesmo dia.

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De acordo com informações obtidas pelo g1, entre as vítimas desse ciberataque estão autoridades de destaque, como o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

A PF esclareceu que a quadrilha responsável pelo crime hackeava sistemas federais, obtinha dados sensíveis e os comercializava por meio de redes sociais. Os 'clientes' eram membros de facções criminosas e integrantes das forças de segurança, como policiais.

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Estima-se que o grupo criminoso tenha lucrado pelo menos R$ 10 milhões entre os anos de 2010 e 2024. A Justiça Federal bloqueou cerca de R$ 4 milhões nas contas dos envolvidos como medida para ressarcir eventuais danos causados.

A descoberta das atividades ilegais ocorreu após a identificação de uma invasão em bancos de dados de sistemas federais. Os dados pessoais de milhares de pessoas, incluindo diversas autoridades, eram posteriormente disponibilizados para consulta em um painel online.

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Esse painel era oferecido principalmente em plataformas de redes sociais, contando com aproximadamente dez mil 'assinantes' e uma média de dez milhões de consultas mensais. Os criminosos ofereciam diferentes "planos" de mensalidades, dependendo do número de consultas realizadas.

A PF revelou que, entre os usuários desse painel, estavam membros de facções criminosas, e até mesmo integrantes das forças de segurança. Para estes últimos, o serviço era oferecido gratuitamente, contudo, o servidor deveria enviar uma foto de sua carteira funcional para comprovação de identidade.

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Os crimes cometidos, que incluem invasão de dispositivo informático, lavagem de bens ou valores e organização criminosa, podem acarretar penas de até 23 anos de reclusão. 

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