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PM é operador irregular do verdadeiro quiosque onde trabalhava Moïse

PM Alauir Mattos de Faria é um ocupante irregular do quiosque Biruta

Moïse Kabagambe (Foto: Reprodução)

247 - O policial militar Alauir Mattos de Faria é um ocupante irregular do quiosque Biruta, vizinho ao quiosque Tropicália, onde o congolês Moïse Kabagambe foi espancado até a morte, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, informou a concessionária Orla Rio, ao UOL, na tarde desta quinta-feira (3). O cabo da PM se apresentou nesta quinta na Delegacia de Homicídios após ser intimado no inquérito que investiga o assassinato.

"A concessionária explica que o contrato para operação do Biruta foi celebrado com Celso Carnaval, que, sem o consentimento da empresa, entregou a operação do quiosque a Alauir", informou a concessionária, por meio de nota.

A irregularidade motivou a abertura de um processo judicial contra Celso Carnaval para reintegração de posse. O processo corre desde julho de 2021. 

A Orla Rio informou ainda ter identificado no quiosque irregularidades, como a falta de comprovação da regularização dos funcionários.

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Segundo os depoimentos de dois agressores, o PM e sua irmã, Viviane Faria, seriam donos do quiosque Biruta, onde o congolês trabalhava, e da Barraca do Juninho, estabelecimentos vizinhos ao quiosque Tropicália, onde Moïse foi morto a pauladas. 

Os funcionários não apontam qualquer envolvimento do PM no assassinato. 

Viviane revelou ao UOL que o estabelecimento está em nome de um tio idoso. Segundo ela, Alauir aparece pouco no estabelecimento e é ela quem administra tudo.

"Meu irmão nunca respondeu por nada, é uma pessoa íntegra, nunca respondeu por nada nem em briga", disse ela. 

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