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PMDB se reúne para afinar discurso anti-golpe

Bancada de deputados, com a presença do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do vice-presidente da República, Michel Temer, passará dois dias no Rio visitando as obras dos Jogos Olímpicos a convite do prefeito, Eduardo Paes; momento será útil para que os peemedebistas afinem o discurso; se por um lado uma ala do partido já procurou o PSDB para uma aliança no cenário em que Temer assume a presidência, em caso de cassação da presidente Dilma, por outro, caciques da sigla como o ex-ministro Moreira Franco afirmou esta semana: "o PMDB não trai, não somos golpistas"; ontem, Michel Temer ressaltou que está "na mesma canoa" que Dilma e que o PMDB "é aliado" da presidente; "É uma oportunidade de afinar o discurso", comentou o líder na Câmara, Leonardo Picciani (PMDB-RJ)"

Bancada de deputados, com a presença do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do vice-presidente da República, Michel Temer, passará dois dias no Rio visitando as obras dos Jogos Olímpicos a convite do prefeito, Eduardo Paes; momento será útil para que os peemedebistas afinem o discurso; se por um lado uma ala do partido já procurou o PSDB para uma aliança no cenário em que Temer assume a presidência, em caso de cassação da presidente Dilma, por outro, caciques da sigla como o ex-ministro Moreira Franco afirmou esta semana: "o PMDB não trai, não somos golpistas"; ontem, Michel Temer ressaltou que está "na mesma canoa" que Dilma e que o PMDB "é aliado" da presidente; "É uma oportunidade de afinar o discurso", comentou o líder na Câmara, Leonardo Picciani (PMDB-RJ)" (Foto: Gisele Federicce)

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Rio 247 – A bancada de 62 deputados do PMDB foi convidada pelo diretório do partido no Rio de Janeiro a passar dois dias na cidade. O motivo oficial é a visita às obras dos Jogos Olímpicos de 2016, com a hospitalidade do prefeito, Eduardo Paes. Mas será uma oportunidade para que os parlamentares, na companhia de líderes como Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, e Michel Temer, vice-presidente e articulador político do governo, afinem o discurso do partido.

De um lado, uma ala da legenda já procurou o PSDB para uma aliança no cenário em que Temer assume a presidência, no caso remoto de a presidente Dilma Rousseff, alvo de ações no Tribunal de Contas da União e no Tribunal Superior Eleitoral, ser cassada e deixar o poder, após movimentações insistentes por parte da oposição, liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG). De outro, lideranças históricas da sigla vêm reafirmando o apoio ao PT e à presidente Dilma.

Em entrevista ao Valor Econômico nesta quinta-feira 9, o ex-ministro do governo Dilma Moreira Franco, atual presidente da Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao PMDB, afirmou: "o PMDB não trai, não somos golpistas". No mesmo dia, Michel Temer saiu em defesa da presidente, argumentando que "está na mesma canoa" e que o PMDB "é aliado" da petista. Questionado sobre até quando o PMDB vai segurar a presidente em meio à crise política, respondeu: "Ninguém precisa segurar Dilma. Ela não cai".

Para o líder do PMDB na Câmara, o encontro dos deputados no Rio "é uma oportunidade de afinar o discurso. Há consenso no PMDB de que o presidente Temer é a principal liderança do partido, e a legenda vê com preocupação a possibilidade de desgaste dele nessa tarefa de articulador político do governo". Outra função da reunião dos peemedebistas seria testar a aceitação do nome de Paes como possível candidato à presidência da República pelo partido em 2018. A candidatura própria já é algo que vem sendo tratado como concreto por muitos integrantes do partido.

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