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Polícia Civil vai investigar abuso ou excessos de PMs

Por conta de mais uma noite marcada por conflitos entre policiais militares e manifestantes no Rio, o diretor do Departamento Geral de Polícia da Capital, delegado Ricardo Dominguez, compareceu à 9ªDP (Catete) para apurar o caso e tomar as devidas providências, se for necessário; 29 pessoas foram detidas, mas todas liberadas; quatro ficaram feridas; dois bancos e um ponto de ônibus foram depredados

Por conta de mais uma noite marcada por conflitos entre policiais militares e manifestantes no Rio, o diretor do Departamento Geral de Polícia da Capital, delegado Ricardo Dominguez, compareceu à 9ªDP (Catete) para apurar o caso e tomar as devidas providências, se for necessário; 29 pessoas foram detidas, mas todas liberadas; quatro ficaram feridas; dois bancos e um ponto de ônibus foram depredados (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio247 – Com o objetivo de verificar se houve abuso de autoridade ou excessos da Polícia Militar (PM) nesta quarta-feira (14), durante confronto entre policiais e manifestantes na cidade do Rio de Janeiro, o diretor do Departamento Geral de Polícia da Capital, delegado Ricardo Dominguez, compareceu à 9ªDP (Catete) para apurar o caso e tomar as devidas providências, se for necessário. Em protesto contra o governador Sérgio Cabral (PMDB), cerca de 300 pessoas encontraram um bloqueio na Rua Pinheiro Machada, nas Laranjeiras, Zona Sul da capital fluminense, e, como consequência, se dirigiram para a unidade policial onde foram levados 29 manifestantes e entraram em confronto com a Polícia.

Testemunhas relataram que os policiais disparam tiros de bala de borracha, depredando a porte de vidro da delegacia, além de usarem bombas de gás lacrimogênio que atingiram tanto os manifestantes como advogados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na porta da unidade. Tanto o comandante da operação como os advogados foram chamados para depor. De acordo com um advogado, as 29 pessoas detidas acabaram sendo liberadas.

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Um dos conflitos começou perto das 22h, quando os policiais levaram mais um rapaz à delegacia, provocando revolta nos manifestantes que pediam uma justificativa para a detenção. Em decorrência das bombas de gás lacrimogênio e tiros de balas de borracha, um socorrista que atendia um homem com ferimentos na coxa, depois de ter sido atingido por uma bala de borracha, ficou intoxicado por gás e caiu no chão, mas se recuperou, enquanto o rapaz ferido foi levado pelo Corpo de Bombeiros.

Em paralelo à confusão, algumas ruas do Rio tiveram de ser interditadas temporariamente, como a Pinheiro Machado e a Coelho Neto, por volta 19h. Além disso, dois bancos e um ponto de ônibus foram depredados. Segundo o jornal O Globo, em meio ao conflito, moradores de rua e usuários de crack aproveitaram para roubar um supermercado (Extra) por volta das 19h, que fica em frente à estação de Metrô do Lardo do Machado, na Zona Sul da cidade.

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Após perceber que os policiais estavam concentrados na segurança do Palácio Guanabara, o grupo com cerca de dez pessoas entrou no supermercado com facas de cozinha e levaram alimentos, edredons e colchões. O roubo durou 20 minutos, aproximadamente, e a polícia conseguiu recuperar alguns itens. Já em frente ao Palácio Guanabara, o confronto teve início por volta das 20h. Manifestantes arremeçaram pedras e os policiais revidaram com balas de borracha, bombas de efeito moral e gás lacrimogênio, deixando quatro pessoas feridas.

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