Polícia Civil vai investigar tumulto na Uerj
Funcionários da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UeRJ) reclamam de estragos feitos por alunos, enquanto alguns estudantes que estiveram na manifestação em solidariedade a moradores da Favela do Metrô reclamam da suposta brutalidade da segurança da instituição; a Polícia Civil vai investigar os tumultos após a manifestação; jovens informaram que seguranças espancaram um aluno após alguns colegas tentarem forçar entrada na universidade; funcionários dizem que um segurança também foi agredido
Rio 247 - Funcionários da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UeRJ) reclamam de estragos feitos por alunos, enquanto alguns estudantes que estiveram na manifestação em solidariedade a moradores da Favela do Metrô reclamam da suposta brutalidade da segurança da instituição. A Polícia Civil vai investigar os tumultos após o protesto de ontem. O ato aconteceu nesta quinta-feira (28).
Estudantes informaram que seguranças espancaram um aluno após alguns estudantes tentarem forçar entrada na universidade por volta das 18h10. Funcionários dizem que um segurança também foi agredido.
Na manhã desta sexta (29), ainda estavam no chão vidro de portas quebradas durante o protesto de estudantes e moradores da favela do Metrô que queriam entrar na UERJ. Carros da Polícia Militar estavam nos portões principais e a segurança foi reforçada dentro dos prédios. As informações são do G1.
Alunos, que não quiserem ser identificados, disseram estar indignados com o comportamento da universidade com relação aos alunos. "E ainda acham que a gente faz isso à toa", afirmou um estudante.
Outro jovem afirmou que a confusão aconteceu porque os alunos de uma assembleia estudantil que acontecia na tarde desta quinta foram ajudar uma moradora da Favela do Metrô, próxima à Universidade, que entrou no local dizendo que estava tendo a casa removida. Quando voltaram da favela, de acordo com o estudante, a entrada da UERJ já estava barrada.
"Foi uma tremenda discussão, o pessoal tentou forçar a entrada, e a segurança usou o jato d'água. Aí atiraram pedras e aconteceu o que aconteceu", relatou. Funcionários da própria instituição afirmaram, no entanto, que um segurança também foi agredido durante o tumulto. "Alguns alunos estão aqui só para fazer baderna", disparou uma funcionária.
Em nota, a Uerj disse que os protestos contam com "recrutamento" de agentes externos à comunidade para "crescer" atos contra a reitoria. "Foram chamados adolescentes que vivem nas ruas; membros da denominada "Favela do Metrô", que estavam em litígio com a prefeitura do rio, e pessoas que "agem" na passarela do Metrô e no entorno do Maracanã", diz o texto.
Liminar
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu nesta sexta-feira (29) uma liminar que proíbe a Prefeitura do Rio a dar continuidade nas demolições de imóveis na Favela do Metrô, na Zona Norte do Rio. Segundo a decisão, em caso de descumprimento, o município terá que pagar multa de R$ 20 mil por cada núcleo familiar atingido.
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