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Polícia descarta participação do Escritório do Crime na morte de Marielle

“Inicialmente, o Escritório do Crime foi a nossa primeira linha de investigação. A partir de uma apuração mais profunda, descobrimos que o grupo não participou do homicídio da Marielle", disse o delegado titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) do Rio de Janeiro, Daniel Rosa

Polícia descarta participação do Escritório do Crime na morte de Marielle (Foto: Divulgação)

247 - O delegado titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) do Rio de Janeiro, Daniel Rosa,  descartou que o chamado “Escritório do Crime” tenha participado do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. A milícia do Escritório do Crime foi alvo de uma operação deflagrada nesta terça-feira (30) pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. 

“Inicialmente, o Escritório do Crime foi a nossa primeira linha de investigação. A partir de uma apuração mais profunda, descobrimos que o grupo não participou do homicídio da Marielle. Além de termos provas de que Ronnie Lessa executou Marielle, momentos antes da morte dela, o grupo de Mad (Leonardo Gouvêa da Silva) assassinava outra vítima, Marcelo Diotti. Em razão deste confronto de horários, vimos que o grupo não poderia ser responsável por matá-la”, disse Rosa segundo reportagem do jornal O Globo

Ainda conforme o delegado, “Ronnie Lessa foi quem matou Marielle. Apesar de ele ter aproximação com o Escritório do Crime, nós nunca tivemos este dado concreto de ele ter integrado o grupo criminoso. O Escritório do Crime é um verdadeiro grupo de matadores de aluguel. Grupo muito perigoso contratado por outras organizações criminosas para matar seus desafetos”.