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Polícia do Rio investiga possibilidade de médicos terem sido executados por engano

Hipótese foi levantada após a polícia receber a informação de que os suspeitos do crime não usavam luvas. Investigadores tentam encontrar veículo para colher digitais

Polícia do Rio investiga possibilidade de médicos terem sido executados por engano (Foto: Reprodução/TV Globo)

247 - A Polícia Civil do Rio de Janeiro trabalha com a possibilidade de que os assassinatos de três médicos em um quiosque tenham sido cometidos por engano. Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a hipótese foi levantada após a polícia receber a “informação de que os suspeitos de assassinarem três ortopedistas na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, estavam sem luvas”. 

Uma das vítimas, o médico Diego Ralf Bonfim, era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) e a possibilidade que o crime tenha sido cometido por razões políticas também não está descartada. >>> Irmão da deputada Sâmia Bomfim é assassinado em ataque no Rio de Janeiro

Ainda segundo a reportagem, no momento a investigação concentra-se na busca pelo veículo utilizado no crime, com a expectativa de encontrar vestígios das digitais dos suspeitos. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que a pasta irá acompanhar as investigações do ataque, mas ressaltou que “em um primeiro momento” o caso não deve ser federalizado. >>> Deputados avaliam pedir federalização sobre assassinatos de médicos em quiosque no Rio

No início da manhã, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou que “não tem duvidas” de que que o assassinato do médico Diego Ralf Bomfim foi uma execução, mas que ainda considerava cedo falar que o crime tenha sido cometido por razões políticas. >>> 'Não há dúvidas de que foi execução, mas é cedo para falar em crime político', diz governador do Rio sobre execução de médicos