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Polícia se mobiliza para pacificar Rocinha

O lder do trfico da comunidade est foragido; segundo informaes, Nem retira drogas e armas da favela com ajuda de policiais militares; cerca de 50 PMs se fixaram para fazer choque de ordem no redor da rea

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Toda a polícia do Rio de Janeiro está mobilizada para entrar na Rocinha. A ocupação da comunidade é a mais esperada pela população carioca. A previsão é para essa quarta (9) e a Polícia Civil está reprimindo desde já as irregularidades na favela de São Conrado.

O objetivo é um “Choque de ordem” que vai mobilizar cinco delegacias especializadas e dezenas de agentes.

Cerca de 50 policiais, em 12 patrulhas, se fixaram em dois pontos (na saída da Rua 1 e na Estrada da Gávea) e começaram a revistar vans e outros veículos. Segundo o serviço reservado do batalhão, o objetivo da operação, que se estendeu pela madrugada, era impedir a fuga de bandidos. Até o fim da madrugada, não havia presos, e o clima era de tranquilidade na comunidade.

A entrada do Bope na favela é fundamental para combater o tráfico. Mas antes, da instalação da 19ª UPP do estado, serão montadas pelo menos três bases de apoio da polícia.

A determinação é que seja feita ‘operação-asfixia’ contra a quadrilha do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. Agentes devem reprimir pontos de ‘gatonet’, roubos e comércio pirata.

Muito dos bandidos já estão refugiados na Rocinha ou fora da comunidade. Mesmo que a favela não fosse ocupada, os aliados de Nem estariam desalojados por conta de desentendimentos com o traficante. Os traficantes estão pela favela, invadindo casas de moradores e consumindo em bares sem pagar.

Ontem, o delegado Carlos Augusto Nogueira, da 15ª DP (Gávea), disse que mandou ofício para a Secretaria Municipal de Saúde, pedindo informações sobre o suposto atendimento médico que Nem recebeu na UPA da Rocinha. O criminoso teria passado mal após consumir álcool e drogas em excesso.

De acordo com o Setor de Inteligência da Polícia Civil do Rio, o líder da comunidade de São Conrado, já teria retirado armas e drogas com ajuda de policiais militares.

Para despistar a polícia, Nem estaria mudando de visual freqüentemente, dormindo cada dia em um lugar, anda cercado de seguranças armados e anda mais musculoso.

Os policiais que estão investigando o caso disseram que o problema de pegar os traficantes, é que a maioria migra de uma favela para outra. A maior parte deles saiu da Rocinha para os principais destinos: favelas da Pedreira, Quitanda e Lagartixa, em Costa Barros, na zona norte do Rio, e o Complexo do Caju, na zona portuária, para onde iria parte da droga, do armamento e criminosos.

 

 

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