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Policiais aprovam estado de greve em Minas

A categoria acusa o governo Romeu Zema de descumprir um acordo de 2019 que previa reajuste escalonado de 41%

Ato de policiais em Belo Horizonte (MG) (Foto: Acervo pessoal/Marco Antônio Bahia)

247 - Servidores das polícias Militar, Civil, Penal e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais aprovaram nesta segunda-feira (21) o estado de greve até que o governo Romeu Zema se posicione sobre o reajuste salarial cobrado pelas categorias. A votação ocorreu na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte.

Os policiais querem reajuste de 41%. De acordo com a categoria, o executivo não cumpriu com um acordo de 2019 que previa este aumento, escalonado, até 2021. O último seria em setembro do ano passado, mas apenas 13% deste total foi efetivado. Ou seja, há mais dois reajustes (12% em referentes a setembro de 2021 e outros 12%, a setembro de 2022).

O governador Romeu Zema sancionou, em março, parcialmente o projeto de lei sobre o reajuste para servidores da segurança pública. O percentual inicial de 41% caiu para 13%.

Na época, o chefe do executivo mineiro afirmou que, se o percentual reivindicado fosse sancionado, não teria como estado aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) seria inviabilizada e, como consequência, comprometeria o pagamento de salários a todos os servidores e também a prestação de serviços à sociedade.

O RRF é um plano para renegociação da dívida de Minas com a União. O valor ultrapassa R$ 140 bilhões. O projeto que autoriza o estado aderir ao RRF está na assembleia desde 2019.

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