Prefeito de Betim, em Minas, defende separar Nordeste do Brasil após vitória de Lula
Vittorio Medioli, prefeito de Betim, já foi condenado por remessa ilegal de dinheiro ao exterior.
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247 - Em postura xenófoba, o prefeito de Betim (MG), Vittorio Medioli, defendeu que o Nordeste seja separado do restante do Brasil, após o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencer em todos os estados da região.
Em texto publicado no jornal O Tempo, Medioli diz que a eleição mostrou que há "dois Brasis". "Um que produz mais e arrecada impostos, e outro, paradoxalmente mais carente, que vive das transferências. Dessa forma, a divisão territorial, por meio de um 'divórcio consensual', está com suas sementes se espalhando", escreveu o chefe do Executivo da cidade mineira, que fica na região metropolitana de Belo Horizonte. Ele afirma também que "dar a Lula o que é de Lula e a Bolsonaro o que é de Bolsonaro" nacional.
Reportagem do portal UOL destaca que, mesmo com a restrição, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) fazem comentários xenofóbicos contra o Nordeste desde o resultado do primeiro turno. Apesar do movimento, foi no Sudeste que Lula mais ganhou votos em relação ao resultado do PT no primeiro turno de 2018, quando Fernando Haddad era o candidato do partido. Bolsonaro, por sua vez, avançou justamente no Nordeste, com 1,3 milhão de votos a mais.
Em 2021, o jornalista Guilherme Amado destacou em sua coluna no portal Época que “o Tribunal Regional Federal da 1º Região confirmou nesta terça-feira a condenação de Vittorio Medioli, ex-deputado federal, empresário e prefeito de Betim, em Minas Gerais, por remessa ilegal de dinheiro ao exterior. A sentença foi de quatro anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto.”
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