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Prefeito do Rio também prega cassação da concessão da Globo

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, bateu duro na Rede Globo e defendeu que o governo federal casse a concessão da emissora, após o Jornal Nacional divulgar uma matéria apontando suposto envolvimento de Jair Bolsonaro no caso Marielle Franco. "A Globo passou de todos os limites. É a mãe de todas as iniquidades", disse. "Globo lixo", acrescentou

(Foto: ABr | Reprodução)
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247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, bateu duro na Rede Globo e defendeu que o governo federal casse a concessão da emissora, após o Jornal Nacional divulgar uma matéria apontando suposto envolvimento de Jair Bolsonaro no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). Segundo o chefe do Executivo municipal, a reportagem foi uma "covardia, ataque mais injusto foi feito contra Bolsonaro". 

"A Globo passou de todos os limites. É a mãe de todas as iniquidades. Há três anos sofro auma perseguição implacável da emissora, que só pensa em dinheiro. Quer manipular a consciência do povo, para denegrir a imagem das autoridades e obrigar as autoridades a dar dinheiro pra ela", disse. "Globo lixo", acrescentou. 

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De acordo com revelações feita pelo Jornal Nacional, porteiro do condomínio onde mora Bolsonaro contou à polícia que, horas antes do assassinato, em 14 de março de 2018, Élcio de Queiroz, um dos suspeitos do crime, entrou no local e disse que iria para a casa do então deputado Jair Bolsonaro. Os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que o então parlamentar estava em Brasília no dia. Naquela data, o então parlamentar tinha passagem marcda de volta para o Rio, conforme atestou o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço (veja aqui).

Élcio Vieira de Queiroz é o mesmo havia postado no Facebook uma foto ao lado de Bolsonaro. Queiroz saiu do condomínio junto com o policial militar reformado Ronnie Lessa, este apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil como o autor dos tiros. 

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Marielle era ativista de direitos humanos e denunciava a truculência policial contra as populações marganalizadas, bem como a atuação de milícias. Os criminosos efetuaram os disparos em um lugar sem câmeras. Antes haviam perseguido o carro dela por cerca de quatro quilômetros. 

Globo X Bolsonaro

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Em live após a reportagem, Bolsonaro afirmou que a emissora faz "patifaria" e "canalhice". "Isso é uma patifaria, TV Globo! TV Globo, isso é uma patifaria!" "É uma canalhice o que vocês fazem. uma ca-na-lhi-ce, TV Globo. Uma canalhice fazer uma matéria dessas em um horário nobre, colocando sob suspeição que eu poderia ter participado da execução da Marielle Franco, do PSOL", continuou.

"Temos uma conversa em 2022. Eu tenho que estar morto até lá. Porque o processo de renovação da concessão não vai ser perseguição, nem pra vocês nem para TV ou rádio nenhuma, mas o processo tem que estar enxuto, tem que estar legal. Não vai ter jeitinho pra vocês nem pra ninguém", acrescentou.

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A emissora emitiu uma nota. "A Globo não fez patifaria nem canalhice. Fez, como sempre, jornalismo com seriedade e responsabilidade. Revelou a existência do depoimento do porteiro e das afirmações que ele fez. Mas ressaltou, com ênfase e por apuração própria, que as informações do porteiro se chocavam com um fato: a presença do então deputado Jair Bolsonaro em Brasília, naquele dia, com dois registros na lista de presença em votações", disse.

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