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    Preso por fraudar licitação de creche, deputado comanda sessão da comissão de Educação

    Numa história capaz de acontecer somente no cenário político brasileiro atual, deputado acusado de fraudar licitação de creche comanda sessão da Comissão de Educação da Câmara; o parlamentar Celso Jacob (PMDB-RJ) foi condenado ao regime semiaberto por fraude quando ainda era prefeito na cidade de Três Rios (RJ) e ainda cumpre a pena em regime semiaberto; às sextas-feiras às 18h30, o parlamentar ruma para a Penitenciária da Papuda

    Numa história capaz de acontecer somente no cenário político brasileiro atual, deputado acusado de fraudar licitação de creche comanda sessão da Comissão de Educação da Câmara; o parlamentar Celso Jacob (PMDB-RJ) foi condenado ao regime semiaberto por fraude quando ainda era prefeito na cidade de Três Rios (RJ) e ainda cumpre a pena em regime semiaberto; às sextas-feiras às 18h30, o parlamentar ruma para a Penitenciária da Papuda (Foto: Charles Nisz)
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    247 -  Em junho de 2017, o deputado Celso Jacob (PMDB-RJ) foi preso acusado de fraudar uma licitação para construção de uma creche em 2003, quando ainda era prefeito de Três Rios (RJ).

    Numa reviravolta só possível na atual política brasileira, Jacob sentou na cadeira de presidente da Comissão de Educação da Câmara - o deputado Caio Narcio (PSDB-MG) cedeu o assento, informa o site The Intercept.

    Jacob ainda cumpre sentença de sete anos e dois meses em regime semiaberto determinada pelo STF. Segundo alguns deputados, o "erro administrativo" cometido por Jacob não justifica a condenação. O deputado do Rio mantém os mesmos direitos dos parlamentares não condenados - salário integral, direito a 25 servidores, mais carro oficial, TV por assinatura, internet, telefone fixo, transporte e alimentação, auxílio moradia e saúde.

    No entanto, às sextas-feiras, quando o relógio bate 18h30, o parlamentar ruma para a Penitenciária da Papuda. Nos dias que a sessão vai além da tarde, o deputado precisa apresentar declaração da Câmara de que estava trabalhando, sob risco de perder o regime semiaberto. Confira a matéria na íntegra aqui

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