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Sudeste

Professores das redes estadual e municipal decidem manter greve

Gritando a palavra de ordem "não tem arrego" durante assembleia realizada na tarde desta quinta-feira 5, os professores decidiram manter a paralisação até o dia 13, mas antes, na próxima segunda-feira 9, vão realizar um ato unificado marcado para as 10h, na Candelária; docentes das duas redes reivindicam 20% de reajuste salarial, entre outros benefícios

Gritando a palavra de ordem "não tem arrego" durante assembleia realizada na tarde desta quinta-feira 5, os professores decidiram manter a paralisação até o dia 13, mas antes, na próxima segunda-feira 9, vão realizar um ato unificado marcado para as 10h, na Candelária; docentes das duas redes reivindicam 20% de reajuste salarial, entre outros benefícios (Foto: Gisele Federicce)
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Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

Os professores das redes estadual e municipal de ensino do Rio de Janeiro decidiram em assembleia unificada na tarde de hoje (5) continuar com a greve da categoria, iniciada em 12 de maio.

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A assembleia marcada inicialmente para o auditório do prédio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), foi transferida para o pátio do Palácio Gustavo Capanema, que abriga os escritórios do Ministérios da Educação e da Cultura, um lugar aberto, com mais espaço, para que todos os docentes pudessem participar da votação.

Gritando a palavra de ordem "não tem arrego", os professores decidiram manter a paralisação até o dia 13, mas antes, na próxima segunda-feira (9), vão realizar um ato unificado marcado para as 10h, na Candelária.

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De acordo com a coordenadora geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Marta Moraes, a presidenta do Tribunal de Justiça do Rio, desembargadora Leila Mariano, se comprometeu a marcar com os professores do Estado uma audiência conciliatória até o próximo dia 10.

O Diário Oficial desta quinta-feira traz a publicação da autorização para transformação de 5.650 cargos de professor docente I (16 horas) em 3 mil cargos de professor docente I (30 horas) do quadro permanente da Secretaria de Estado de Educação, devendo ser ocupados preferencialmente por candidatos já aprovados em concursos públicos que estejam dentro do prazo de validade previsto nos respectivos editais.

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Para Marta Moraes, a medida deveria ser amplamente discutida com a categoria. "Achamos muito ruim [esse tipo de medida]. Isso não deveria acontecer no meio da greve e deveria ser discutido com a categoria", disse.

Os professores das duas redes reivindicam 20% de reajuste salarial, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, além de um terço da carga horária para o planejamento de aula.

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A Secretaria Estadual de Educação informou, em nota, que aguarda a nova audiência no Tribunal de Justiça, marcada para a próxima semana, e que, na última audiência com o sindicato, apresentou uma proposta de projeto de lei com um reajuste ainda a ser definido para ser votado na Assembleia Legislativa neste mês. Segundo a secretaria, os professores que estão em greve terão os dias descontados.

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