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      Professores de Niterói podem entrar em greve

      Professores e funcionários da rede municipal de Educação de Niterói convocaram mais uma paralisação de 48 horas, a partir desta terça-feira (20), após uma greve de três dias na semana passada; a categoria fará uma assembleia na quarta-feira (21) para decidir se a mobilização ocorrerá por tempo indeterminado; as redes estadual e municipal do Rio já haviam decidido pela greve sem data para terminar

      Professores e funcionários da rede municipal de Educação de Niterói convocaram mais uma paralisação de 48 horas, a partir desta terça-feira (20), após uma greve de três dias na semana passada; a categoria fará uma assembleia na quarta-feira (21) para decidir se a mobilização ocorrerá por tempo indeterminado; as redes estadual e municipal do Rio já haviam decidido pela greve sem data para terminar (Foto: Leonardo Lucena)
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      Rio 247 – Professores e funcionários da rede municipal de Educação de Niterói convocaram mais uma paralisação de 48 horas, a partir desta terça-feira (20), após uma greve de três dias na semana passada. A categoria fará uma assembleia na quarta-feira (21) para decidir se a mobilização ocorrerá por tempo indeterminado. As redes estadual e municipal do Rio já haviam decidido pela greve sem data para terminar.

      O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) estão o reajuste salarial de 20%, a redução da jornada de trabalho dos funcionários de 40 para 30 horas semanais e um projeto de educação integral. Sobre o aumento na remuneração, Diogo de Oliveira, um dos coordenadores do Sepe em Niterói, reclama da postura do governo. "É o discurso de que assumiram o governo com o caixa quebrado e que precisam reorganizar as finanças", afirma o dirigente ao jornal O Globo.

      A categoria pede, ainda, o cumprimento referente ao período de um terço da carga horária a que os professores têm direito para planejar as aulas e realizar outras atividades de apoio. De acordo com o sindicato, este direito está previsto no plano de carreira da categoria, porém não é executado na prática. "Não queremos prejudicar o ano letivo dos alunos, mas vamos parar de novo porque sequer houve a marcação de uma audiência com o governo", diz Oliveira.

      O dirigente afirmou que a última conversa com o governo ocorreu em abril, quando houve uma reunião com representantes da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Semect) e da Fundação Municipal de Educação (FME). Desde então, o sindicalista diz que não consegue estabelecer um diálogo com o Executivo, mas não tem sucesso. "O governo já baixou algumas portarias relacionadas à educação desde o início do ano, mas sem conversar com a gente", reclama.

      A Semect e a FME afirma, por meio de nota, que já deram o pontapé inicial para atenderem às reivindicações da categoria com a implantação do plano de cargos, carreiras e salários, em janeiro. Segundo o governo, há disposição para o diálogo e cita a realização de três reuniões com representantes da categoria e quatro fóruns de debate com a participação dos professores.

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